Familiares das duas vítimas atingidas por balas de borracha durante o protesto contra Bolsonaro, no último sábado (29), no Recife, se reuniram com representantes do Governo do Estado na Procuradoria Geral do Estado, nesta sexta-feira (4).
As famílias chegaram acompanhadas dos advogados e de um defensor público. A imprensa não teve autorização para entrar.
De acordo com o advogado Gustavo Silva, o encontro foi para cobrar respostas em relação à pensão e à saúde do adesivador de carros Daniel Campelo, de 51 anos, atingido no olho esquerdo por um disparo de bala de borracha efetuado por um policial militar durante a manifestação.
Além da família e dos advogados, a reunião também contou com a presença do procurador geral Ernani Medicis e do secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado, Pedro Eurico.
Os advogados incluíram na pauta o pedido de um suporte hospitalar para tratar o olho direito de Daniel que, por sorte, não foi atingido pelo disparo. O advogado ainda citou que no dia da manifestação nenhum policial socorreu Daniel.
Parentes da outra vítima da ação truculenta da polícia, o arrumador de contêiner Jonas Correia de França, de 29, também foram convocados para participar de uma reunião na procuradoria com o defensor público, Rafael Alcoforado.
Eles querem prioridade para o tratamento do cliente. Jonas foi atingido no olho esquerdo e continua internado no Hospital da Restauração, no Recife.
Ele passou por exames de imagens e será examinado por médicos do Altino Ventura. Ainda não há previsão de alta.
Protestos contra o presidente Jair Bolsonaro foram realizados em todo o país, no último sábado (29).
No Recife, a manifestação teve concentração às 9h na Praça do Derby, de onde os participantes saíram em caminhada pelas ruas da área central da capital.
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Quando chegaram à Ponte Duarte Coelho, policiais militares fizeram um bloqueio e atiraram contra os manifestantes, usando balas de borracha, sprays de pimenta e gás lacrimogêneo.
Dois homens, que não participavam do protesto, foram feridos gravemente na região dos olhos.
O arrumador Jonas Correia, de 29 anos e o adesivador de carros Daniel Campelo, de 51 anos, passavam pelo centro do Recife no momento da manifestação e acabaram feridos na ação policial.
Os dois estão internados no Hospital da Restauração com graves ferimentos nos olhos. De acordo com a equipe médica que os acompanha, ambos perderão parcialmente a visão.
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