Trio evangélico acusa Xuxa de discriminação; saiba detalhes

A rainha dos baixinhos replicou sátira de influencer trans em cima do clipe de trio infantojuvenil e crianças foram alvo de ataques nas redes sociais
Suzyanne Freitas
Publicado em 26/04/2022 às 11:22
Xuxa já chegou a brincar sobre as acusações de pacto com o diabo Foto: Reprodução/Instagram


O trio evangélico infantojuvenil 'R3' moveu uma ação judicial contra Xuxa Meneghel por danos morais.

Isso porque a 'Rainha dos baixinhos' repostou um vídeo gravado pela influenciadora LGBTQIA+, Liah Bracho, no qual ela ‘satiriza, ataca e discrimina a ideologia/postura/crença religiosa que o grupo comunga e prega pelo país junto à comunidade evangélica’.

A ação foi movida pelo empresário do grupo, Rony Nicolas e nas imagens, Liah reage ao clipe da canção ‘Nosso Gênero vem de Deus’, do trio R3.

“O meu criador amado desenhou um corpo para mim; Sou menina, menina feminina; Sou menino, menino masculino; Não somos acidentes nem erros divergentes; Fomos feitos pelo criador”, diz o trecho da música.

PARÓDIA DA MÚSICA

Liah fez uma paródia da música para incluir pessoas trans na letra: “Sou travesti. O bondoso criador, fez meninos e meninas, e criou a travesti, pra dar close nas esquinas”, canta.

De acordo com a publicação, os advogados que representam o trio entraram com uma tutela de urgência pedindo a retirada imediata do vídeo do perfil oficial de Xuxa no Instagram, mas o pedido foi negado por duas vezes.

 

IDEOLOGIA RELIGIOSA

A defesa explica que o vídeo repostado por Xuxa tem o intuito de discriminar a ideologia religiosa do grupo, fazer recair contra os integrantes o preconceito contra os dogmas da religião que eles praticam.

ATAQUES

O advogado do trio também alega que o compartilhamento do vídeo feito por Xuxa ocasionou em diversos tipos de ataques para os cantores.

Fato que foi exacerbado, principalmente porque Xuxa se trata de uma figura pública, famosa não somente na TV, mas também pelo alcance das postagens que veicula em sua rede social Instagram, onde alcança mais de 11 milhões de seguidores.”

PROCESSO

O processo tramita em sigilo judicial na 3ª Vara Cível da Comarca de Indaiatuba, em São Paulo.

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