Um pastor e uma mulher suspeitos de matar e jogar num bueiro o corpo de um bebê recém-nascido serão ouvidos em audiência de instrução do próximo dia 4 de julho.
De acordo com informações do G1, na presença do juiz, os dois devem contar as próprias versões dos fatos.
O crime ocorreu em novembro de 2021, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Na época do crime, Jamile Rolim da Silva, mãe da criança, e Antônio José Cardoso Cunha, foram autuados em flagrante por homicídio e ocultação de cadavér.
Em dezembro, a Justiça acolheu a denúncia feita pelo Ministério Público como ação penal de competência do júri.
A defesa de Jamile disse que vai apresentar na audiência todos os fatos e provas que comprovam a sua inocência.
Já o advogado de Antônio José informou que vai se posicionar apenas nos autos e que o suspeito não teve participação no suposto homicídio ou no induzimento ao aborto, tendo participado apenas na ocultação de cadáver.
Conforme as investigações, o recém-nascido assassinado pela própria mãe recebeu golpes de garfo no pescoço, foi sufocado e teve o corpo escondido, por um dia, em um móvel de uma residência em Caucaia.
A mulher tomou um abortivo e o bebê nasceu com oito meses em casa, pesando um pouco mais de 3 quilogramas. O homem, suposto pai, jogou o corpo do bebê em um bueiro.
Jamile, na época com 20 anos, teve um relacionamento amoroso com Antônio José, de 36 anos. Segundo a polícia, José ajudou a ocultar o cadáver na residência e, no dia seguinte do crime, jogou o corpo do bebê em um bueiro no Bairro Marechal Rondon.
Ainda segundo a Polícia Civil, Antônio José morava no primeiro andar de um imóvel com a mulher com quem ele era casado, e no térreo, mantinha uma igreja. Moradores da região invadiram e saquearam a igreja e casa dele após a revelação do caso.
Nos fundos da residência, o suspeito possuía cômodos em que ele abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social. Jamile foi uma das pessoas acolhidas pelo pastor e passou, posteriormente, a manter um relacionamento com ele.
O pastor e a mulher foram presos no dia 8 de novembro. As investigações começaram após a Polícia Civil ser acionada com a informação de que uma mulher deu entrada em um hospital com sinais de aborto. Com as investigações em andamento, a polícia conseguiu chegar aos nomes dos suspeitos.
Moradores saquearam o local onde fica a casa do pastor e a igreja, além de atearem fogo ao veículo dele após saberem da morte do recém-nascido.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver os moradores retirando cadeiras, caixas de som e outros móveis da casa do pastor.
Um veículo modelo kombi que pertence a ele foi incendiado. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e debelou as chamas, porém, o veículo ficou destruído
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.