Morreu nessa quarta-feira (27) o homem suspeito de ter furtado a casa paroquial e que foi atropelado pelo padre Gustavo Trindade dos Santos, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), no último dia 7 de maio.
O homem identificado por Ângelo Marcos dos Santos Nogueira estava internado na Sana Casa de Santa Cruz do Rio Pardo e apresentava sequelas como perda de massa muscular, dificuldade para comunicação e necessidade de uso de fraldas.
Ele chegou a ser hospitalizado em outras ocasiões, inclusive em Ourinhos (SP), mas teve alta médica para tratamento domiciliar. Nas últimas semanas, contudo, foi necessária uma nova internação.
Por meio de nota, a diocese de Ourinhos lamentou a morte e se solidariza com a família e amigos de Ângelo.
No último dia 17 de junho, o Ministério Público ofereceu denúncia contra o padre por tentativa de homicídio, qualificado pela 'utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima'.
A qualificadora se configura, segundo o promotor Reginaldo Garcia, porque a vítima foi atingida sem que "pudesse supor ou esperar semelhante atitude", ou seja, de surpresa.
Com a morte de Ângelo, segundo o delegado Valdir de Oliveira, que investigou o caso, novas perícias devem ser realizadas para esclarecer se o óbito está diretamente relacionado com o atropelamento.
Caso isso fique comprovado, o caso pode passar a ser tratado como homicídio e não tentativa de homicídio.
A Justiça já aceitou a denúncia da promotoria, o que torna o padre réu. Entretanto, até a manhã dessa quarta-feira (27) não constava no processo informação sobre citação do acusado, que passou a declarar endereço em São Paulo.
Durante as investigações, a polícia descobriu que o frei Gustavo, apesar de habilitado, deveria ter renovado a carteira de habilitação em fevereiro de 2020.
A defesa do padre mostrou um documento da União Europeia que o autorizava a dirigir. O aceite, do tempo em que ele morava na Espanha, no entanto, não é válido em território nacional.
Por esse delito, Gustavo deve responder apenas administrativamente junto ao Detran.
O inquérito policial indiciou o padre por tentativa de homicídio qualificado. Nas duas vezes em que a polícia fez pedidos de prisão, contudo, o Ministério Público se posicionou contra e os dois pedidos de prisão preventiva contra ele foram negados pela Justiça.
Já o homem atropelado chegou a ser preso em flagrante no dia do atropelamento, mas estava sendo investigado em liberdade. Segundo o BO, ele furtou três moletons e uma camiseta.
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