Um estudo desenvolvido por um médico pernambucano está possibilitando que a pele da tilápia seja usada no tratamento de queimaduras. Agora, por indicação de um estudante carioca, a pesquisa foi aprovada pela Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) e amostras serão enviadas ao espaço.
O uso da pele da tilápia em queimaduras é objeto de pesquisa desde 2014. O experimento, idealizado pelo cirurgião plástico e professor, Marcelo Borges já foi testado em cerca de 300 pacientes do Ceará e de Pernambuco. Os resultados apontam que o processo de cicatrização com a aplicação da pele do peixe pode ser mais rápido se comparado ao método tradicional de tratamento com pomadas. A razão para isso estaria na grande concentração de colágeno na pele da tilápia.
De acordo com Marcelo Borges, os mais de 300 pacientes tratados revelaram benefícios como:
O estudo, ainda em fase inicial, chamou a atenção do estudante carioca Luis Gabriel, de 15 anos. Ele pediu autorização e adaptou a pesquisa para um projeto mundial da Nasa, que seleciona 80 experimentos nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.
Esses projetos precisam ser elaborados apenas por adolescentes com idades entre 11 e 18 anos. O intuito do adolescente é mostrar que a pele da tilápia pode ajudar futuramente na cura de queimaduras fora do planeta Terra.
Uma amostra da pele da tilápia será enviada ao espaço pela Nasa, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, dentro de cubo, no dia 20 de junho. Depois de alcançar uma distância de 120 quilômetros, ficará na estratosfera por três minutos e voltará para a Terra.
Como o cubo pode cair no mar, os pesquisadores levarão alguns dias para recuperá-lo. O objetivo deles será entender, como a pele se se comportou diante da pressão atmosférica.
A viagem aos Estados Unidos de será feita por Luis e pelo pai dele. Todos os custos serão pagos por uma faculdade privada de Olinda, no Grande Recife.
Assim que a Nasa devolver a pele, o material passará por uma análise detalhada. Ela será feira na Universidade Federal do Ceará. Os resultados devem ser apresentados em aproximadamente três meses. Para o professor idealizador do experimento, a iniciativa do estudante reforça a importância da pesquisa científica para o país.
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