O Departamento de Estado dos EUA lançou nessa quarta-feira (10) um novo sistema de alerta para americanos viajantes. Nele, a praia do Pina, entre a Rua Dona Benvinda de Farias e a região de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, foi uma das localizações não recomendadas aos turistas. O Brasil foi classificado com o nível 2 de atenção, quando o indivíduo deve “aumentar o cuidado”, já que o país possui risco de segurança, como alta incidência de crimes.
Na capital pernambucana, favelas não pacificadas e outras comunidades também foram não recomendadas. Segundo o texto, a polícia local e militar não opera. “Nem as empresas de turismo, nem a polícia podem garantir sua segurança ao entrar em favelas, como ocasionalmente, confrontos entre facções e com a polícia podem ultrapassar os confins das favelas”, relata o texto.
“Exceto em circunstâncias limitadas e com aprovação prévia, funcionários do governo americano não podem visitar as favelas de São Paulo, as favelas de Porto Alegre, as favelas não pacificadas de Recife, a favela do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte e as favelas do Rio de Janeiro”, diz ainda o sistema.
Outros países também foram classificados no nível 2, como Colômbia, Congo, Etiópia, Egito e Arábia Saudita. Diante do risco de atentados terroristas, os países da Europa também estão no mesmo nível. Apesar disso, o Departamento não faz referência a esses países como “área com maior risco de segurança”. São eles: Espanha, França, Inglaterra e Alemanha.
Além disso, a lista de recomendações sobre o Brasil ainda é muito mais extensa do que aquelas sobre países europeus.
Após o Departamento de Estado Americano recomendar aos seus cidadãos que evitem a Praia do Pina, na Zona Sul do Recife, por falta de segurança, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) divulgou nota afirmando que a área recebe toda a atenção dos policiais. De acordo com a SDS, o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) realiza o policiamento a pé e motorizado (motos e viaturas), com guarnições fixas e volantes na área, além de contar com o apoio do Batalhão de Choque, da Radiopatrulha e outras especializadas.
A SDS também afirmou que a área não é uma região característica de crimes violentos. Segundo a secretaria, em janeiro de 2018, o Pina registrou nove crimes contra o patrimônio, contra 25 no mesmo período de 2017.
A pasta também citou a recomendação do Departamento de Estado dos EUA sobre os ônibus. De acordo com o órgão pernambucano, há um contraste com o cenário de redução significativa de casos de roubos em transporte coletivo. Pelo 4º mês seguido, caíram os números desse tipo de ocorrência.
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