Cercado por questionamentos da polícia, Justiça e da sociedade, o Caso Serrambi foi enterrado sem punição aos culpados pelo assassinato das adolescentes Maria Eduarda Dourado e Tarsila Gusmão.
O Ronda JC publicou em primeira mão que o processo transitou em julgado e não cabe mais recurso, ou seja, os irmãos kombeiros Marcelo José de Lira, 49, e Valfrido Lira da Silva, 50, absolvidos em júri popular, foram definitivamente inocentados.
As adolescentes saem de Serrambi, onde estavam hospedadas na casa de um amigo, para um passeio de lancha até Maracaípe. Os amigos que estavam na embarcação voltam e elas ficam na praia.
Após dez dias do desaparecimento, o pai de Tarsila, José Vieira, encontra os corpos das adolescentes num canavial em Camela, distrito de Ipojuca.
O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil prende os irmãos Marcelo e Valfrido Lira.
Os irmãos kombeiros são indiciados pelo crime.
O então promotor de Ipojuca, Miguel Sales, devolve o inquérito à polícia e alega que alguns pontos não haviam sido esclarecidos.
A Polícia Civil entrega o inquérito com as novas diligências. Três dias depois, os kombeiros são liberados porque expira o prazo de prisão temporária.
A polícia descarta a possibilidade de corrupção de menores e uso de drogas na casa de praia onde as vítimas estavam.
A pedido do Ministério Público e da SDS, a Polícia Federal assume as investigações do duplo homicídio.
A Polícia Federal conclui o inquérito e chega ao mesmo resultado da Civil. Os irmãos kombeiros são indiciados.
Após o promotor pedir novas diligências, a Polícia Federal conclui o caso novamente.
Miguel Sales devolve o inquérito mais uma vez. O caso volta para a Polícia Civil e dois novos delegados assumem as investigações.
A Procuradoria-Geral de Justiça designa dois promotores para analisarem o inquérito. Duas semanas depois, o MPPE oferece denúncia contra os kombeiros.
A polícia prende Marcelo. Valfrido foge, mas se entrega no outro dia. O promotor Miguel Sales é afastado do caso.
A Justiça marca a data do júri popular dos kombeiros.
Após cinco dias de júri, os jurados decidem, por quatro votos a três, que os kombeiros são inocentes.
A 1ª Câmara Criminal do TJPE nega recurso especial que pede a anulação do júri. Caso segue para o STJ.
O ministro do STJ, Reynaldo Soares da Fonseca, monocraticamente, nega o recurso especial que pede a anulação do júri
A Quinta Turma do STJ, de forma colegiada, também nega o agravo instrumental
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