De acordo com informações do Blog do Jamildo, o Recife poderá ter o Carnaval 2021 durante o segundo semestre do ano que vem, depois que a vacinação contra a covid-19 já tiver sido massificada no Brasil.
A partir de uma discussão na comissão de acompanhamento externo da covid, na Câmara Federal, a aposta reflete uma saída política, que tenta modificar o feriado da festa de Momos para os meses de junho ou julho.
Ao todo, cinco cidades estão envolvidas: Recife, São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Os locais são os que mais recebem fluxo de turistas na época e os principais interessados em uma compensação para as cadeias de produção afetadas, como bares, restaurantes, pousadas, hoteis, taxi e uber.
Ainda não se sabe qual será o melhor mês para a festa adiada. Para o Recife, a melhor data seria julho ou agosto, depois do São João. Mas para SP e RJ seria junho, já que eles não têm festa de São João. Quem está coordenando a discussão é o deputado federal Dr. Luizinho, do Rio de janeiro. Ele é o coordenador dessa comissão externa.
O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), defendeu na manhã desta sexta-feira (18) que uma eventual transferência das comemorações do carnaval em 2021 para outro mês, que não fevereiro, deve ser debatida entre as autoridades locais.
Em entrevista ao Passando a Limpo, da Rádio Jornal, Coelho lembrou que, no meio do ano, já há a expectativa pelas comemorações juninas que são muito tradicionais no Nordeste.
O comentário foi feito após a decisão do governo estadual de cancelar o carnaval no início de 2021, em função do crescimento da pandemia do novo coronavírus.
“Eu acho que isso [suspensão do carnaval em fevereiro de 2021] já era previsível. Ninguém tem a previsão de imunizar todo mundo até fevereiro. Pelo contrário, a imunização deve começar em fevereiro”, disse.
Miguel foi questionado sobre a possibilidade de adiar os eventos carnavalescos para meados de junho ou julho.
“O que me preocupa pelo critério regional, até pela tradição do Nordeste, é que se jogar [o carnaval] para junho ou julho, mexe com o São João”, lembrou o gestor sertanejo, reforçando que as comemorações juninas também movimentam uma economia estruturada em torno da data.
“A gente precisa ter muita cautela para não imprensar o calendário. Esse debate não pode ser feito de Brasilia, tem de ser feito localmente”, defendeu Miguel Coelho.
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