Na primeira vez que o Palmeiras visitou o River Plate, pelo primeiro jogo das semifinais da Copa Libertadores da América, em 1999, o atacante Rony era apenas uma criança.
Naquela noite, 21 anos atrás, quem brilhou foi o goleiro Marcos. Apesar da derrota de 1 a 0, ele fez jus ao apelido de Santo e operou múltiplos milagres.
O desfecho dessa história todo torcedor alviverde conhece, virou história cantada em prosa e verso, sob as bênçãos do litúrgico camisa 1 e a maestria do cerebral Alex.
Quem viu tudo do gramado foi Marcelo Gallardo, que jogava de terno e definia o ritmo daqueles "Millionarios". Hoje, ele continua regendo seu time.
São seis anos de trabalho, o que valoriza ainda mais a importante vitória palmeirense na primeira batalha por uma vaga na grande final da Libertadores, no dia 30 de janeiro.
A vantagem da equipe paulista foi construída nos detalhes. Com mais posse de bola, o River Plate fez valer o entrosamento e iniciou a partida no vaivém característico.
Os cruzamentos de Montiel eram as principais armas dos argentinos, que de tanto bailar em Avellaneda acabaram lidando com o próprio veneno.
Aos 26 minutos, em uma escapada, o camisa 11 do Palmeiras marcou seu quinto gol na competição, jogando a pressão para o lado adversário.
No 61º gol oficial da temporada, a equipe comandada por Abel Ferreira correu tanto quanto Euller, o filho do Vento de 99.
Engatado na quinta marcha, Luiz Adriano — tão mortal quanto o camisa 10 de outrora — só parou no gol de Armani. Um River atônito e entregue sucumbia incrédulo, um ano após a última derrota em casa.
Nem o mais otimista torcedor palmeirense imaginaria um roteiro tão perfeito, mas Carrascal ainda facilitou as coisas. Com um cartão vermelho no time e um jogador a menos, Gallardo parecia não acreditar no que via.
Há 21 anos, o lateral Junior foi desfalque na partida de volta, em São Paulo, e não aproveitou os 3 a 0, ao contrário de Matias Viña, o herdeiro da posição, que ampliou o placar, aumentar o vexame e fazer a torcida que canta e vibra sonhar acordada.
A primeira vitória do Verdão na Libertadores jogando na Argentina, contra o campeoníssimo River Plate, teve ares de tango e requintes de crueldade.
O único invicto da Libertadores 2020 deixa Buenos Aires com um pé no Maracanã. A vantagem da equipe para a volta, no Allianz Parque, dá tranquilidade ao Palmeiras no sonho pela glória eterna.
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