Durante uma de suas lives semanais nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro deixou sobre a mesa uma lata de leite condensado, nessa quinta-feira (28), ao lado de uma xícara e de um frasco de desodorante.
Na transmissão, o presidente comentou sobre projetos de habitação, com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, e falou sobre outros temas, como a greve dos caminhoneiros, programada para o próximo mês.
O governo Bolsonaro foi alvo de polêmicas, nesta semana, após o site Metrópoles divulgar gastos milionários da gestão do Governo Federal com itens alimentícios, como leite condensado, bombons e chicletes.
Os gastos do Governo Federal com compras de alimentos, especialmente o leite condensado, viralizaram na mídia e nas redes sociais.
O Ministério da Defesa divulgou, nessa quarta (27), uma nota à imprensa para esclarecer os gastos das Forças Armadas com alimentação. Segundo o ministério, os valores são compatíveis com as tarefas das tropas.
Em nova nota, divulgada nessa quinta (28), o Ministério da Defesa afirma que os dados divulgados sobre os gastos das Forças Armadas com alimentação estão “amplamente equivocados”. Nesta semana, matérias jornalísticas questionaram a legalidade das compras de comida para os militares.
Segundo a pasta, os gastos com gêneros alimentícios no ano passado se mantiveram no mesmo patamar de 2019, mesmo com aumento de 14% na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) durante o período.
De acordo com o ministério, os valores informados sobre a compra de itens como leite condensado e goma de mascar são inferiores aos divulgados e “absolutamente equivocados”.
O gasto com leite condensado em 2020 foi de R$ 1.784.617,64 (0,2% do total de gastos com alimentação), e as compras de goma de mascar somaram R$ 104.928,41 (0,01%) no mesmo período.
“Em suma, os valores gastos com alimentação pelas Forças Armadas, em 2020, estão compatíveis com as atividades desempenhadas e com os realizados nos anos anteriores, tendo inclusive representado economia em relação à 2019”, afirmou a pasta.
O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, negou, também nessa quinta (28), que o governo tenha gasto R$ 15,6 milhões em compras de leite condensado.
Segundo Rosário, o valor teve aumento indevido por uma falha do Painel de Compras do Ministério da Economia.
Os gastos foram revelados em reportagem do portal Metrópoles. As informações apontam que o valor equivale a um aumento de 20%, em relação a 2019.
Entre os produtos adquiridos estão R$ 2,5 milhões em vinhos para o Ministério da Defesa e R$ 2,2 milhões em gomas de mascar.
Também há R$ 5 milhões na compra de uvas passas, R$ 1 milhão em alfafa, R$ 15 milhões em açúcar, R$ 16,5 milhões em batata frita embalada, entre outros itens entre alimentos e bebidas.
O caso viralizou nas redes sociais. O termo "leite condensado" ficou nos trending topics do Twitter, lista que indica os temas em alta na rede social, assim como o preço do produto, na lista de compras: R$ 162,00, na terça (26) e quarta (27).
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