Com informações do UOL.
O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças registrou a primeira morte de um ser humano devido ao "vírus do macaco B", ou herpes B.
Apesar de ser prevalente entre macacos, a doença é considerada rara e mortal quando transmitido para humanos.
De acordo com o UOL, o homem trabalhava em um instituto de pesquisa especializado em reprodução de primatas e trabalhou no estudo de dois macacos mortos em março de 2021.
A vítima da Herpes B sentiu náuseas, vômitos e febre um mês depois. A morte dele aconteceu em 27 de maio, mas só foi confirmada nesta quarta-feira (21 de julho), depois de exames para comprovar o vírus do macaco.
As amostras de sangue e saliva foram enviadas em abril, e os pesquisadores encontraram evidências do vírus da herpes B.
Um médico e uma enfermeira, que tinha contato próximo com a vítima fatal, testaram negativo para o vírus.
Em entrevista ao Washington Post, o especialista em doenças infecciosas da Universidade Kobe, no Japão, Kentaro Iwata, explicou que a taxa de mortalidade é de cerca de 80%, se a Herpes B não for tratada.
O vírus pode atacar o sistema nervoso central e causar inflamação no cérebro. Com isso, a pessoa infectada perda de consciência.
O primeiro caso de transmissão de um primata para humano aconteceu em 1932.
Desde então, ocorreram menos de 100 relatos de infecções humanas de Herpes B, sendo a maioria dos casos na América do Norte, disse o especialista Kentaro Iwata.
Mesmo com a possibilidade de casos ainda não detectados, os especialistas acreditam que a Hepes B é uma doença extremamente rara entre os humanos.
As vítimas costumam ser veterinários, cientistas ou pesquisadores. Ou seja, pessoas que trabalham diretamente com primatas e podem ser expostos aos fluidos corporais dos animais por meio de arranhões, mordidas ou dissecações.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, até os dias atuais, apenas um caso foi registrado de um ser humano infectado com a Herpes B e ter espalhando para outra pessoa.
O reitor do Jockey Club College of Veterinary Medicine and Life Sciences em Hong Kong, Nikolaus Osterrieder, afirmou que o vírus do herpes B e o novo coronavírus são "consequências dos saltos virais entre as espécies", que ocorrem quando um vírus adquire a capacidade de infectar e se espalhar entre indivíduos de uma nova espécie de hospedeiro.
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