Rebeca Andrade: A trajetória da ginasta que conquistou a prata histórica nas Olimpíadas de Tóquio ao som de 'baile de favela'

Rebeca Andrade entrou para a história da ginástica artística do Brasil e ainda pode ganhar mais medalhas
Karina Costa Albuquerque
Publicado em 30/07/2021 às 9:32
Rebeca Andrade entrou para a história da ginástica artística do Brasil, aos 22 anos, ao se tornar a primeira medalhista Olímpica brasileira Foto: Reprodução/Twiter/Time Brasil


A paulista Rebeca Andrade entrou para a história da ginástica artística do Brasil, aos 22 anos, ao se tornar a primeira medalhista Olímpica brasileira. Reveja a apresentação da atleta na final individual clicando aqui.

“Eu estou muito feliz. Feliz demais. Passei por muita coisa e coloquei essa Olimpíada como objetivo. Mas meu objetivo aqui era fazer o meu melhor, era brilhar da melhor maneira possível, e eu acho que eu brilhei. Consegui a nossa primeira medalha”, disse.

Na disputa pela medalha, Rebeca passou pelas quatro etapas da ginástica artística: salto, barras assimétricas, trave e solo.

Mas para subir ao pódio Rebeca teve que treinar muito e passar pela recuperação de cirurgias no joelho.

“Tenho três cirurgias. Eu tive várias oportunidades de desistir, mas eu não desisti e estou aqui com a minha medalha de prata. Tem como estar mais grato que isso? Não tem”, disse.

“O esporte muda vida. dá educação, dá inteligência, sabedoria, você cresce, vira um ser humano melhor”, ressaltou.

Na etapa do solo, a música escolhida por Rebeca foi o funk Baile de Favela. “Eu gosto de funk, adoro dançar. As batidas são demais”, contou.

Mas para inspiração ela busca a letra de outra canção, Sabor de Mel, e citou uma parte durante entrevista após a conquista da medalha:

"Você é o escolhido, a sua história não acaba aqui. Você pode estar chorando agora, mas amanhã você irá sorrir".  DADOS DE REBECA ANDRADE:

  • PRATA NA INDIVIDUAL GERAL DA GINÁSTICA NAS OLIMPÍADAS DE TÓQUIO
  • 22 ANOS DE IDADE
  • 1,54 METROS DE ALTURA
  • TREINA NO FLAMENGO
  • PRATA NAS BARRAS ASSIMÉTRICAS NA COPA DO MUNDO DE GINÁSTICA
  • BRONZE NA TRAVE NA COPA DO MUNDO DE GINÁSTICA
  • 11º LUGAR NO INDIVIDUAL GERAL DA RIO 2016
  • 8º LUGAR NA COMPETIÇÃO POR EQUIPE DA RIO 2016.
  • JÁ SUPEROU TRÊS CIRURGIAS
 

Ginástica Artística

A ginástica artística está presente desde a primeira edição dos Jogos, em 1896, na Grécia. Mas a modalidade era reservada aos homens e, em 1928, na edição de Amsterdã, Holanda, as mulheres passaram a competir.

Atualmente, a modalidade conta com seis aparelhos nas competições para os homens: solo, cavalo com alças, argolas, salto, barras paralelas e barra fixa.

No feminino, são quatro: salto, barras assimétricas, trave e solo.

Os sete integrantes da seleção de ginástica artística classificados para Tóquio fazem parte do Bolsa Atleta, programa de patrocínio individual do Governo Federal Brasileiro.

Seis deles pertencem à categoria Pódio, a principal do programa.

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