Após o anúncio do Governo Federal de que haverá terceira dose da vacina contra a covid-19, o assunto ficou em alta e agora muitas dúvidas circulam pelo país, até porque, há quatro vacinas no Plano Nacional de Imunização (PNI), Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen, e cada uma tem suas próprias regras.
#URGENTE A partir da segunda quinzena de setembro, vamos começar a distribuir vacinas #Covid19 para doses de reforço e reduzir o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca
Segue o e entenda: — Ministério da Saúde (@minsaude) August 25, 2021
A princípio, as duas, mas apenas a dose de reforço já foi confirmada e tem mais detalhes [você pode conferir abaixo]. A terceira dose é quando uma pessoa toma três doses de um mesmo tipo de vacina. No reforço, a composição do imunizante contra a Covid-19 não deve ser a mesma.
Sim. Terceira dose ou dose de reforço, serão 3, mas não para todo mundo, a princípio.
Primeiro, terão direito à dose de reforço os idosos a partir de 70 anos e imunossuprimidos, pessoas com dificuldades no sistema imunológico, por exemplo, pessoas com HIV e transplantados.
>> Quem pode tomar a terceira dose ou reforço da vacina contra a Covid? O que são os imunossuprimidos?
A previsão do Ministério da Saúde é que a dose de reforço comece em setembro, a partir do dia 15. Já a terceira dose deve começar quando acabar a vacinação de toda a população, até o fim do ano.
A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.
A imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca. — Ministério da Saúde (@minsaude) August 25, 2021
O ministro Marcelo Queiroga disse, no dia 18 de agosto, que a aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19 deverá começar por idosos e profissionais de saúde. Ao explicar a metodologia de distribuição de imunizantes, Queiroga disse que cabe ao ministério equilibrar a distribuição de vacinas entre os estados e o Distrito Federal.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou em entrevista coletiva nessa quarta-feira (25) a aplicação de uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 para idosos acima de 70 anos. Outra medida aprovada pelo ministério e pelas secretarias estaduais e municipais de saúde é a antecipação da segunda dose, em alguns casos.
A chamada “dose de reforço” será aplicada em quem tomou a segunda dose há cerca de seis meses. As pessoas começarão a receber a proteção adicional em setembro. Os integrantes da pasta não adiantaram a data. O intuito é fortalecer a imunidade dessas faixas etárias diante do crescimento da circulação da variante delta.
“Nos países onde a variante tem transmissão comunitária tem havido maior problemas nos idosos e naqueles que não foram ainda vacinados. Vacinando os idosos com esse reforço teremos proteção adicional”, disse na entrevista o ministro da Saúde.
As pessoas com dificuldades no sistema imunológico, denominadas “imunossuprimidas”, também serão convocados para a dose de reforço. Nesse caso, a diferença entre a última dose e a de reforço será de 28 dias. Estão neste grupo, por exemplo, pessoas com HIV e transplantados.
O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Willames Freire, defendeu a medida. "Vamos trabalhar obedecendo a ciência e as orientações técnicas do PNI [Programa Nacional de Imunização]. Se neste momento está orientando vacinar acima de 70 anos com a dose de reforço é porque as evidências nos indicam que este público está mais vulnerável", opinou.
O imunizante utilizado será o Pfizer. “Vamos fazer com vacina da Pfizer porque ela foi testada em regimes de intercambialidade [uso de diferentes marcas em distintas doses], porque está aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e porque o ministério se programou para adquirir uma quantidade expressiva e tem chegado em tempo que nos dá segurança”, justificou Queiroga.
Segundo o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz, até o fim de agosto a previsão é de disponibilização de 80 milhões de doses. Cruz acrescentou que até o meio de setembro o Ministério da Saúde quer atingir a imunização de toda a população adulta com a primeiro dose.
Nessa quarta-feira, o Ministério da Saúde informou que iniciará, na segunda quinzena de setembro, a aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 a “todos os indivíduos imunossuprimidos após 28 dias da segunda dose e para as pessoas acima de 70 anos vacinados há 6 meses”.
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