Ômicron

Ômicron: Veja a diferença dos sintomas da nova variante para as anteriores

Sintomas típicos das variantes anteriores como perda do olfato e paladar, não parecem estar entre os sintomas dessa variante

Catêrine Costa
Catêrine Costa
Publicado em 17/12/2021 às 13:47 | Atualizado em 17/12/2021 às 13:47
Notícia
Pixabay
Terceira dose da vacina AstraZeneca aumenta significativamente os níveis de anticorpos neutralizantes contra a variante Ômicron - FOTO: Pixabay

Em alguns países, a nova variante da Covid-19, Ômicron, já corresponde a maior parte ou metade das novas notificações. Na África do Sul, país onde surgiram os primeiros casos, 90% dos novos infectados são com o novo tipo, conforme a BBC. 

No Reino Unido, metade dos novos registros são de Ômicron. 

Conheça os sintomas da nova variante

Conforme relatado pelo imunologista e geneticista canadense John Bell, professor de Medicina da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e conselheiro do governo britânico para Covid-19 em entrevista a BBC, os sintomas da Ômicron difere das outras variantes já descobertas. 

>>Variante Ômicron faz primeira vítima fatal 

Os sinais podem ser dor de garganta, músculos doloridos, principalmente na região da lombar, nariz entupido, problemas estomacais e fezes moles.

De acordo com o especialista, umas característica distinta da Ômicron é a mialgia, termo médico para dor muscular. 

"É uma das características mais interessantes. Parece que (a ômicron) está se comportando de maneira diferente", disse ele ao programa Today, da BBC 4.

Outra diferença notada por médicos da África do Sul, é ao invés de dor na garganta, garganta inflamada,  tosse seca, cansaço extremo e suores noturnos são apresentados por pacientes que testam positivo para a nova variante.  

Sintomas típicos das variantes anteriores como perda do olfato e paladar, não parecem estar entre os sintomas dessa variante inicialmente relatados no país em que apareceram os primeiros casos da doença.

>>Ômicron: variante provoca sintoma incomum em crianças

Transmissão

O infectologista ainda esclareceu que sobre a Ômicron, há muitas coisas que não se sabe. Porém, dentro do que do que já foi descoberto,  aponta-se que a variante é "duas ou três vezes mais infecciosa que a delta, que era uma variante bastante infecciosa em si", alertou. 

>>Biontech, AstraZeneca, Coronavac: vacina funciona contra a variante Ômicron?

Um estudo publicado pelo site Medrxiv (plataforma que distribui versões pré-publicação de artigos científicos sobre ciências da saúde), analisou quase 3 milhões de pessoas infectadas com Covid-19. E descobriu que o risco de reinfecção pela variante ômicron é três vezes maior do que para as variantes delta e beta do coronavírus.

"As evidências sugerem que a variante ômicron está associada a uma capacidade substancial de escapar da imunidade de uma infecção anterior", apontou. 

Comentários