Trapezistas, palhaços, mágicos e equilibristas; esses são alguns dos personagens que alimentam a magia do circo a cada apresentação. Por trás dos números grandiosos, a segurança é o pilar do espetáculo, e mantém as atrações prazerosas e divertidas para o público e para a trupe. Para reforçar a importância da segurança no circo e capacitar os profissionais circenses também na área de iluminação, este ano a Escola de Circo de Pernambuco (EPC) está oferecendo o treinamento NR35 – Segurança no Circo, e o de Iluminação no Circo.
Ao todo foram 20 alunos selecionados, todos com mais de 18 anos e com no mínimo de 3 anos de experiência nas artes circenses. Cada aluno recebe uma bolsa de R $5.000, 00 para acompanhar as oficinas e investir no que for necessário.
A bolsa foi fruto da aprovação do projeto da Escola de Circo no Edital Sérgio Valença Pezão de Formação Técnica da Lei Aldir Blanc, que desde o início da pandemia promove ações que ajudam artistas dos mais diversos segmentos. As aulas de Segurança no Circo iniciaram nesta segunda-feira (7) e seguem até sexta (11), das 9h às 12h na sede da escola, na Macaxeira. Já as de iluminação terão início em março.
“No curso eles aprendem toda a questão de planejamento e execução de forma segura para realização de trabalhos em altura acima de dois metros, onde tenha risco de queda. Um grande diferencial nesse curso é a formatação, pensada para atender as necessidades do dia a dia do circense”, afirma o professor Diego Ferreira, profissional referência no ensino de segurança de circo no Brasil, mentor do treinamento de segurança da EPC.
A coordenadora da escola e produtora cultural, Fátima Pontes, destaca a urgência para o conhecimento de técnicas para o trabalho circense, oferecidas pelas oficinas deste ano. “A ideia é trazer esses conhecimentos para os artistas, e melhorar a situação de vida profissional deles, ampliando seus conhecimentos e possibilidades de trabalho e renda”.
Para Delmar Camillo, produtor e artista circense selecionado para a formação, as oficinas são de extrema importância para a comunidade circense que não tem treinamentos disponíveis com facilidade no estado, além de garantir a segurança do artista e principalmente do público. Assim como Delmar, Camila Gatis também comemora a oportunidade. “Na realidade das artes do circo vivemos, em geral, uma falta de investimento governamental que nos leva a ter dificuldades de investir em melhoramentos e segurança. A oficina está nos oferecendo uma oportunidade de instrução para uso de equipamentos mais seguros e práticas regulamentadas, e a bolsa ajuda a esse pontapé inicial nas mudanças”, afirma a artista.
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