Cobra jararaca pica policial penal, que morre após demora para tomar antídoto

Ao ser socorrida um hospital, após o incidente, a unidade de saúde não possuía soro antiofídico, tratamento necessário para combater o veneno da serpente, de rápida ação no organismo humano
Catêrine Costa
Publicado em 28/04/2022 às 16:48
A policial penal Luciene Pedroza, 44, morreu dias após ser picada por uma cobra jararaca em um sítio no Mato Grosso Foto: Reprodução/ Internet


Uma policial penal de 44 anos morreu após ter sido picada por uma cobra jararaca (Bothrops jararaca) em um sítio na zona rural de Campo Verde, no Mato Grosso, na última segunda-feira (25).

Ao ser socorrida para um hospital, após o incidente, a unidade de saúde não possuía soro antiofídico, tratamento necessário para combater o veneno da serpente, de rápida ação no organismo humano, e ela precisou ser transferida para receber o antídoto.

Devido a demora no atendimento, Luciene Pedroza Moreira Santos, teve grande comprometimento nos rins e morreu dias depois. 

A policial penal teve que ser encaminhada para o Hospital Regional de Rondonópolis, distante 138 km da unidade de saúde e 218 km de Cuiabá.

Segundo informou Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen-MT ), o acidente que levou a policial à morte ocorreu na quarta-feira (20), enquanto ela recolhia roupas no quintal da casa do sítio da família.

Ela foi enterrada ontem em Quirinópolis, Goiás, onde a família dela mora.

SOCORRO

O marido informou ao sindicato que a policial penal entrou no hospital consciente e falando. No dia seguinte, porém, seu quadro de saúde se agravou.

Os médicos identificaram um coágulo no cérebro. Luciene teve que passar por uma cirurgia para a remoção do acúmulo de sangue, mas ela acabou morrendo.

*Com informações do UOL

Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC

O seu conteúdo grátis acabou

Já é assinante?

Dúvidas? Fale Conosco

Ver condições

Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory