De acordo com o Ministério da Sáude chikungunya é uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes.
Ainda conforme o órgão, no Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikungunya (CHIKV) e o Aedes aegypti (ORGANIZACION PANAMERICANA DE LA SALUD, 2011).
No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e Bahia.
Atualmente, todas os Estados registram transmissão desse arbovírus. Esta arbovirose também pode se manifestar de forma atípica e/ou grave, sendo observado óbitos.
A doença pode evoluir em três fases: febril ou aguda: tem duração de 5 a 14 dias; pós-aguda: tem um curso de até 3 meses; crônica: se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica.
Em mais de 50% dos casos, a artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica, podendo persistir por anos.
IMPORTANTE: É possível que se desenvolva manifestações atípicas no sistema nervoso, cardiovascular, pele, rins e outros (informações detalhadas no quadro abaixo).
Órgão/ sistema | Manifestações |
Nervoso | Meningoencefalite, encefalopatia, convulsão, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias. |
Olhos |
Neurite óptica, iridociclite, episclerite, retinite e uveíte
|
Cardiovascular | Miocardite, pericardite, insuficiência cardíaca, arritmia e instabilidade hemodinâmica. |
Pele | Hiperpigmentação por fotossensibilidade, dermatoses vesiculobolhosas e ulcerações aftosa-like. |
Rins | Nefrite e insuficiência renal aguda. |
Outros | Discrasia sanguínea, pneumonia, insuficiência respiratória, hepatite, pancreatite, síndrome da secreção inapropriada do hormônio antidiurético e insuficiência adrenal. |
O tratamento da chikungunya é feito de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para chikungunya. A terapia utilizada é analgesia e suporte.
É necessário estimular a hidratação oral dos pacientes e a escolha dos medicamentos devem ser realizadas após a avaliação do paciente, com aplicação de escalas de dor apropriadas para cada idade e fase da doença.
Em casos de sequelas mais graves, e sob avaliação médica conforme cada caso, pode ser recomendada a fisioterapia.
Em caso de suspeita, com o surgimento de qualquer sintoma, é fundamental procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico e prescrição dos medicamentos, evitando sempre a automedicação. Os tratamentos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
*Com informações do Ministério da Saúde
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