O cloridrato de fluoxetina, também conhecido apenas por fluoxetina, é um princípio ativo presente em medicamentos da classe de inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS).
Por essa razão, a fluoxetina é bastante utilizada no tratamento de quadros psiquiátricos como a depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
O medicamento pode ser encontrado sob diversos nomes comerciais, como Prozac, Fluxene, Daforin e Verotina, bem como sob a forma genérica, o cloridrato de fluoxetina, sendo disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O cloridrato de fluoxetina é um antidepressivo que integra o tratamento de quadros psiquiátricos como:
A razão para estas indicações do medicamento é o fato dele auxiliar o aproveitamento, por parte dos neurônios, do neurotransmissor serotonina, ligado ao bem-estar.
A fluoxetina é administrada por via oral. Isso significa que o medicamento é vendido como comprimido ou cápsula.
De modo geral, o tratamento com o cloridrato de fluoxetina deve ser indicado por um médico psiquiatra. É este profissional que vai dialogar com o paciente e estabelecer a dosagem e o período em que o o medicamento será administrado.
A fluoxetina, diferente dos analgésicos, por exemplo, não tem efeito imediato. Por ser um medicamento de uso contínuo, a terapia com este medicamento pode gerar efeitos positivos em duas semanas, ou levar mais de um mês.
Isso porque o medicamento pode vir em concentrações diferentes e cada pessoa reage ao tratamento de uma maneira diferente.
É comum, portanto, que psiquiatras indiquem outros medicamentos no início do tratamento com a fluoxetina para conter a depressão, por exemplo.
As reações mais comuns relacionadas ao uso da fluoxetina são erupções cutâneas (na pele), retenção de líquidos, coceira e reações alérgicas.
Entre os efeitos colaterais mais comuns (e mais presente no início do tratamento), está a sensação de estar mais deprimida.
Não há contraindicação de uso do medicamento por gestantes. Contudo, o uso da fluoxetina por este grupo deve ser avaliado e ocorrer apenas sob prescrição médica.
Entre as precauções no uso da fluoxetina está o cuidado com os pacientes com histórico de convulsões, pressão intraocular elevada, ou glaucoma.
O uso também deve ser evitado por pessoas que estejam administrando medicamentos anticoagulantes ou que afetem a função das plaquetas no sangue. Isso porque a fluoxetina, em casos mais raros, pode causar sangramentos.
* Com informações da Veja Saúde
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