
Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista de 31 anos, foi preso em flagrante por abusar sexualmente de uma paciente grávida, que se encontrava sedada e em trabalho de parto. Funcionários do hospital, que já suspeitavam do homem, conseguiram registrar o momento exato em que o homem realizava o crime.
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Anestesiologista se pronuncia
Ana Cristina Pinho, anestesiologista representante da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), acabou se pronunciando sobre o caso de Giovanni Quintella durante entrevista com o site CNN Brasil.
A profissional chegou a informar que o médico anestesista, responsável por estuprar uma paciente, aplicou uma dose maior de sedativo do que é recomendado. Por causa disso, colocou a vida da vítima e do bebê em risco.
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"Sedações mais profundas, sem proteção das vias aéreas, expõem a mãe ao risco de broncoaspiração do conteúdo do estômago. Por isso, sedação em obstetríca, quando utilizada, é sinônimo de aplicação mínima", explicou.
Além disso, a profissional ainda explicou que a sedação antes da saída do bebê, além de privar a mãe da primeira visão do filho, ainda envolve a segurança da criança.
"Todo o sedativo administrado para mãe passa para o bebê através da placenta, então, existe o risco do nascimento do bebê, como a gente chama, 'deprimido', com prejuízo da parte respiratória", finalizou.
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