
Nesta semana, Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos de idade, foi preso em flagrante por estuprar uma paciente no Hospital da Mulher Heloneida Studart, localizado no Rio de Janeiro. O momento acabou sendo gravado por alguns funcionários que estavam suspeitando do médico anestesista.
O homem, que conseguiu sedar a paciente durante um trabalho de parto cesárea, não deu nenhum tipo de aviso prévio para a vítima.
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Caso Giovanni Quintella
Segundo informações compartilhadas pelo anestesista Luis Antônio Diego, diretor da defesa profissional da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Giovanni Quintella Bezerra usava Propofol e Ketamina, drogas que, dependendo da dose aplicada, podem ser bastante prejudiciais à mulher e também o seu bebê.
"A Ketamina é um tipo de droga que pode trazer alucinações dependendo da dose. É uma dose pouco usada para cesárea justamente porque pode prejudicar e trazer alucinações, em alguns casos", iniciou.
"Já o bebê, pode nascer sem as respostas adequadas, como aquele primeiro choro, por exemplo. Qualquer droga pode passar para o feto e trazer efeitos, que podem ser passageiros ou mais demorados", finalizou.
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Anestesista pode ser considerado um criminoso em série
Ainda nesta semana, Bárbara Lomba, delegada responsável pela investigação do caso de Giovanni, afirmou ao público que ele pode ser considerado um criminoso em série.
Atualmente, a polícia está apurando se o médico anestesista cometeu ao menos outros cinco estupros, sendo dois no mesmo dia do abuso filmado por funcionários.
"Pela repetição das ações criminosas podemos dizer, por que não, ele é um criminoso em série", informou a delegada na última quarta-feira (13).
Com informações do site Metrópoles*
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