Pelo menos uma vez na vida todo mundo já passou por uma situação em que um mosquito perturbou a paz. Pode parecer algum tipo de obsessão animal, mas a questão é mais profunda do que zumbidos.
Isso por que os mosquitos e as doenças que eles transmitem foram responsáveis, somente em 2018, por mais de 725 mil mortes em todo o mundo. No total, mais pessoas morreram por essa razão do que em guerras em toda a história humana.
Afinal, são muitas as doenças transmitidas pelos mosquitos: filariose, febre amarela, malária, dengue, zika, chikungunya, febre do Nilo ocidental, entre tantas outras.
Mas por qual razão os mosquitos "decidem" picar algumas pessoas mais do que outras? A ciência explica.
Apesar de parecer, não é uma necessidade dos mosquitos, tanto machos quanto fêmeas, picar outros animais para se alimentar. O que ocorre é que o ciclo reprodutivo desses animais precisa de sangue, o que obriga as fêmeas a buscar um alvo.
O dióxido de carbono (CO2), o nosso conhecido gás carbônico, foi identificado há quase um século como um grande atrativo para os mosquitos. A atração é tanta que o gás já foi empregado na captura das fêmeas das espécies.
No entanto, não existe uma relação evidente entre a emissão de gás carbônico por uma pessoa e a preferência do mosquito por picá-la. Existem, contudo, outros físico-químicos que atraem os mosquitos, os mais importantes sendo os odores exalados pela pele.
Recentemente, uma pesquisa apontou que os vírus da dengue e da zika modificam o odor dos ratos e dos seres humanos infectados, tornando-os mais atraentes para o Aedes aegypti.
Isso significa que os próprios mosquitos da dengue são atraídos pelo hospedeiro do vírus e acabam transportando o sangue infectado para outra pessoa, espalhando a doença.
O vírus da dengue não é o único micro-organismo que altera a fisiologia de seres infectados.
Pessoas infectadas pelo protozoário Plasmodium falciparum, causador da malária, também são mais atraentes para os mosquitos vetores da doença. A razão para isso, no entanto, ainda é desconhecida pela ciência.
* Com informações da BBC Brasil
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