Com uma considerável curva crescente de casos da Covid-19, Pernambuco já tem, em circulação comunitária, casos das subvariantes da ômicron, linhagem do coronavírus, BQ.1 e XBB.
Isso é o que aponta o novo sequenciamento genético realizado pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM), unidade da Fiocruz em Pernambuco e divulgado neste sábado (12).
A pedido da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o instituto analisou 75 amostras positivas, todas da ômicron.
Do total, oito (11%) foram identificadas como BQ.1 e uma (1%) como XBB.
O restante das amostras analisadas foi classificado como BA.5 (85%) e BA.4 (3%), subvariantes já em circulação no estado.
As coletas das amostras analisadas nesta rodada de sequenciamento foram realizadas entre os dias 18 de outubro e 1º de novembro, período em que a positividade para covid-19 voltou a subir no Estado.
Dos oito casos classificados como subvariante BQ.1, quatro são de pessoas residentes do município do Recife, dois de Jaboatão dos Guararapes, um de Limoeiro e um de Serrita.
São seis mulheres e três homens com idades entre 20 e 77 anos.
O caso da subvariante XBB é de pessoa moradora do município do Recife.
As amostras desses pacientes foram coletadas entre os dias 21 de outubro e 1 de novembro.
Todos foram notificados como casos leves.
Em função de uma instabilidade no sistema de notificação do Ministério da Saúde (MS), ainda não há informações sobre histórico vacinal dos pacientes.
A confirmação da circulação destas novas subvariantes da ômicron em Pernambuco reforça o alerta da Secretaria Estadual de Saúde para a importância da manutenção dos cuidados e do avanço da vacinação contra a doença.
"O monitoramento do cenário epidemiológico da covid, no território pernambucano, é permanente. Estávamos atentos à possibilidade da circulação da BQ.1 e XBB no Estado, com a vigilância genômica ininterrupta. Também já havíamos alertado que a positividade para a covid-19 havia voltado a subir no nosso Estado nas últimas semanas", disse o secretário Estadual de Saúde, André Longo.
De acordo com o médico infectologista Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, em entrevista ao site Estado de Minas, os sintomas da novas subvariantes são os mesmos de variações anteriores da COVID-19. São eles:
Segundo o médico, a nova subvariante tende a causar efeitos mais discretos que não podem ser menosprezados.
"Diante de qualquer sintoma, por mais fraco que seja, o ideal é fazer o teste e evitar contato com outras pessoas", diz Araújo.
Para pessoas com o esquema vacinal completo, a chance de desenvolver quadros graves de pneumonia decorrente da infecção é remota, afirma o infectologista Helio Bacha.
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