Começa nesta terça-feira (22), a audiência de instrução e julgamento de Marcelo da Silva, homem acusado de matar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos de idade, em 10 de dezembro de 2015, em um colégio particular de Petrolina, Sertão de Pernambuco.
Pela manhã, em entrevista à equipe da TV Jornal, Lucinha, mãe da garota, falou sobre a espera da resolução do crime durante todos os anos em que nenhum suspeito foi encontrado.
Seguindo a previsão, 16 testemunhas de acusação e defesa, fora o réu, serão ouvidas no Fórum de Petrolina. A audiência, prevista para começar às 8h, também contará com os depoimentos dos pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton.
Visivelmente emocionada, Lucinha falou sobre o sentimento que motivou a luta pela busca de justiça para o caso da filha. "Não tem como não se emocionar. Não foi uma luta fácil, não teve um dia fácil, todos os dois foram difíceis, mas tem duas coisas que nem a morte tira de mim: minha fé e a minha dignidade", contou.
Beatriz foi assassinada enquanto participava da festa de formatura da irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde o pai era professor de inglês.
Nos últimos seis anos de investigação, foram sete perícias, 24 volumes no inquérito, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas.
Segundo informações da coluna Ronda JC, devido a proporção e repercussão do caso, um reforço policial foi acionado e programado para os dois dias planejados para a audiência.
Em nota, a corporação destacou que policiais do 5º Batalhão e também do 2ºBIESP ( Batalhão Integrado Especializado) foram convocados para o local.
Além disso, a Justiça não autorizou a presença da imprensa na audiência. Os repórteres foram liberados apenas para realizar entrevistas e captar imagens em frente ao Fórum.
Beatriz foi morta a facadas enquanto estava na formatura da irmã no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em 10 de dezembro de 2015.
Apenas em janeiro de 2020, Marcelo da Silva confessou o crime e agora responde por homicídio triplamente qualificado.
A polícia chegou até Marcelo por meio do cruzamento de DNA, feito com amostradas coletadas na faca usada em Beatriz.
Em um depoimento gravado em vídeo, o homem detalhou momentos do crime. Afirmando que havia matado a menina para que ela parasse de gritar.
A revelação do suspeito aconteceu apenas duas semanas depois dos pais de Beatriz organizarem uma caminhada em protesto para o andamento do caso.
Juntos, Lucinha e Sandro caminharam por 23 dias de Petrolina até Recife para cobrar por justiça.
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