Operação apreende quase 7 TONELADAS de produtos clandestinos: "Risco para a saúde pública"

Foram apreendidos produtos de origem animal impróprios para a alimentação humana, em São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Milena Galvão
Publicado em 19/09/2022 às 9:20
Ação conjunta resultou na apreensão de quase 7 toneladas de produtos clandestinos em estabelecimentos atacadistas e distribuidores nos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo. Foto: Ministério da Agricultura


O Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira) apreendeu mais de 6,8 toneladas de produtos clandestinos, através da Operação Ronda Agro XXIV.

Foram apreendidos produtos agropecuários irregulares em estabelecimentos atacadistas e distribuidores de Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP).

Em nota, a pasta relatou que, em Mato Grosso do Sul, dois estabelecimentos foram alvos da fiscalização.

Nos locais, foram apreendidos: 

  • 4.470 kg de queijos;
  • 2.700 unidades de ovos;
  • 83 litros de leite;
  • 4 kg de frango congelado;
  • 32 kg de apresuntado;
  • 18 kg de bacon;
  • 15 kg de calabresa;
  • 52 kg de requeijão;
  • 17 kg de bebidas lácteas.

Já em São Paulo, a fiscalização ocorreu em dois estabelecimentos de distribuição de produtos de origem animal, nos quais foram apreendidos 2.274,83 kg de produtos cárneos impróprios para o consumo.

 

Participaram da operação o Ministério da Agricultura, a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul (Iagro), a Receita Federal do Brasil (RFB), a Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP) e o Departamento de Operações de Fronteira do Estado de Mato Grosso do Sul (DOF). 

Os órgãos trabalharam em conjunto na fiscalização de estabelecimentos suspeitos de comercializarem produtos de origem animal importados irregularmente da Argentina e do Paraguai.

De acordo com Helda Cebalho, auditora fiscal federal agropecuária, "os produtos de origem animal importados irregularmente podem representar um sério risco para a saúde pública por não atenderem à legislação sanitária brasileira e não serem submetidos a nenhum controle sanitário oficial".

O Ministério da Agricultura estimou prejuízo de cerca de R$ 506,5 mil aos infratores. 

 

 

Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC

O seu conteúdo grátis acabou

Já é assinante?

Dúvidas? Fale Conosco

Ver condições

Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory