Um boa - e verdadeira - história de pescador para aliviar estes dias de notícias duras por causa do coronavírus. Ela aconteceu nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (23), na praia de Maracaípe, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco. Depois de lançar redes no mar e trazer para areia uma fartura além da esperada, o pescador decidiu repartir a pescaria com moradores mais pobres da região. A atitude pode ajudar as pessoas durante a quarentena dentro de casa, pois terão alimento garantido por alguns dias e não precisarão ficar expostos à Covid-19.
O nome dele é Cosme Fernandes, 54 anos - conhecido como 'Galo' por todos de lá. Ele é dono do bar que fica no meio do manguezal de Maracaípe, um santuário de cavalos marinhos. Hoje, o bar está arrendado à irmã e ao cunhado do pescador. As imagens, enviadas para a produção da TV Jornal, mostram o momento em que os peixes começam a ser reunidos na areia, antes da partilha: xaréus, pampos, bicudas.
"Faço a doação porque me faz bem, distribuo com quem precisa. E no mar tem mais", disse Cosme Fernandes, em tom de alegria.
''Eles foram levados para os engenhos da região, pra quem mais precisa. E, nas próximas semanas, quando tivermos outras pescarias, mais peixe vai ser levado”, contou Regina Lacerda, a gerente do Bar do Galo. “Galera, fica em casa!'', foi o recado dela para todos.
A solidariedade do pescador comoveu uma empresária de Maracaípe, que gravou um áudio sobre as doações - a fala viralizou no Whatsapp. A 'autora' do viral só soube que ele havia se espalhado depois da nossa ligação, avisando-a. "Ave Maria, não acredito!", afirmou Rose Reithler, que é proprietária, há 29 anos, da Pousada dos Coqueiros. "Eu nunca vivi uma situação (grande doação de peixes) como essa, tivemos que suspender todas as atividades da pousada", completou.
Diante da incerteza do tempo de duração da pandemia de coronavírus, Rose acredita que o ato do pescador serviu para mostrar que o afeto pelo próximo é importante na luta contra a propagação da Covid-19. "Quando ouvi essa história, da pescaria que foi compartilhada, da divisão dos peixes, achei a coisa mais linda. Me deu muita esperança", completou.
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