O Superior Tribunal de Justiça (STJ) indeferiu o pedido de habeas corpus impetrado em favor de Jussara Rodrigues da Silva Paes, 54 anos, e Danilo Paes Rodrigues, 23, viúva e filho suspeitos de matar o médico Denirson Paes da Silva, 54, cujo corpo foi encontrado na cacimba da casa onde morava com a família em Aldeia, Camaragibe, no Grande Recife. Foi a terceira tentativa da defesa de libertar os dois. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) negou os primeiros pedidos.
A decisão do presidente da Sexta Turma, ministro Nefi Cordeiro, foi assinada na segunda-feira (20) e consta na edição desta sexta-feira (24) do Diário da Justiça Eletrônico. Agora, a medida jurídica será analisada pela Turma. “Não se constata ilegalidade flagrante que justifique o deferimento da liminar, sendo necessária a apreciação aprofundada do habeas corpus por ocasião do exame de mérito, pela Turma, então garantindo a eficácia plena das decisões pelo Colegiado”, diz um trecho da decisão.
A farmacêutica Jussara e o filho mais velho do casal foram autuados no dia 5 de julho, como suspeitos do crime, e encaminhados à Colônia Penal Feminina do Recife, na Zona Oeste, e ao Cotel, em Abreu e Lima, no Grande do Recife, respectivamente.
Segundo a Polícia Civil, o inquérito que investiga a morte do médico será apresentado até 4 de setembro, exatamente dois meses após as primeiras partes do corpo dele terem sido encontradas. A prisão preventiva dos suspeitos deve ser solicitada. A notícia é um alívio para a família da vítima.
Segundo o pai de Denirson, o aposentado Francisco Ferreira da Silva, 79, cada notícia sobre a morte do filho é um sofrimento. “Quanto mais mexe na história mais me dói, terminando logo o inquérito a gente vai se adaptando ao que for descoberto. De pouquinho assim é muito sofrido”, disse por telefone o pai, que mora em Campo Alegre de Lourdes, na Bahia, onde o corpo do médico foi enterrado, em 28 de julho.
O médico estava desaparecido desde 31 de maio. Mas só no dia 20 de junho a esposa foi à Delegacia de Camaragibe registrar o desaparecimento. Quase duas semanas depois do boletim de ocorrência, no dia 4 de julho, o corpo foi encontrado em pedaços. A busca durou nove dias até reunir 90% do cadáver.
Em entrevista exclusiva à TV Jornal, Jussara denunciou que a delegada Cármen Lúcia, responsável pelo caso, teria feito chantagem e pressão psicológica para que ela assumisse a autoria do assassinato. O chefe da Polícia Civil, Joselito Kherle do Amaral considera a denúncia uma estratégia de defesa. “Posso asseverar que a delegada é de reputação ilibada.” O advogado Alexandre Oliveira não foi encontrado ontem à noite para comentar a decisão do STJ.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.