Comerciantes de Jaboatão dos Guararapes ficaram totalmente surpresos com a recomendação da prefeitura da cidade de suspender a venda de peixes da espécie Arabaiana, a fim de evitar novos casos da Síndrome de Haff.
A Prefeitura de Jaboatão fez a recomendação na tarde da terça-feira (02). No Mercado da Mangueira, no bairro de Prazeres, Grande Recife, quem vende o pescado não gostou dessa possibilidade.
Em entrevista à equipe de reportagem da TV Jornal, uma feirante, revelou que a notícia já está acarretando em prejuízos na venda de outras espécies de peixes.
De acordo com a Secretária de Saúde de Jaboatão, a fiscalização será intensificada no município.
A decisão da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes de suspender a venda do peixe arabaiana foi tomada em conjunto com órgãos como a vigilância sanitária e vale até o fim do período da semana santa.
A ideia é prevenir que pessoas consumam peixes que possam estar contaminados com a toxina que pode desenvolver a Síndrome de Haff no corpo humano.
Morreu, no Recife, a jovem veterinária que estava internada com suspeita de Síndrome de Haff, a enfermidade conhecida como doença da urina preta.
Pryscila Andrade tinha 31 anos e estava internada em um hospital particular da capital desde quando passou mal.
O falecimento de Pryscila foi confirmado pela mãe da vítima, Betânia Andrade. "Minha filha não resistiu. Esse peixe matou minha princesa", disse a mãe em entrevista à produtora da TV Jornal Marina Costa.
Na segunda-feira (1º), o estado de saúde da jovem era considerado gravíssimo, de acordo com a mãe.
Pryscila e a irmã, Flávia Andrade, passaram mal, após comer peixe do tipo Arabaiana, no último dia 18 de fevereiro. Elas compraram o peixe no Recife, de acordo com a mãe delas.
A irmã de Pryscila conseguiu se recuperar e já recebeu alta médica.
Sobre a Síndrome de Haff, a reportagem do Por Dentro com Cardinot também conversou com o infectologista, Filipe Prohaska. O especialista deu detalhes e esclareceu acerca da doença. Confira:
A doença de Haff é uma doença rara que acontece de forma repentina e que é caracterizada pela ruptura das células musculares.
A síndrome leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas como dor e rigidez muscular, dormência, falta de ar e urina preta, semelhante à café.
De acordo com os médicos, a toxina se desenvolve em peixes que são transportados e comercializados em temperaturas irregulares. O ideal é que o peixe seja mantido com temperatura entre -2º e 8ºC.
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