Igreja Assembleia de Deus desliga pastor que confessou estuprar menina de 12 anos

Luiz Pacifico Soares atuava como pastor auxiliar na congregação da Assembleia de Deus
Suzyanne Freitas
Publicado em 27/04/2022 às 11:30
Religioso, de 38 anos, se envolvia com a criança, que frequentava a igreja Foto: Divulgação/Polícia Civil


Foi confirmado, através de uma congregação da Assembleia de Deus, o desligamento do pastor que foi preso após confessar manter relação sexual com uma menina de 12 anos.

Segundo informações do portal Gospel Mais, diante da confissão, a Assembleia de Deus do Ministério Apostólico Cristão (ADMAC), em Itanhaém, em São Paulo, desligou o religioso do quadro de sacerdotes.

Luiz Pacifico Soares, de 38 anos, atuava como pastor auxiliar na congregação da Assembleia de Deus localizada no Jardim Coronel. Ele é casado, tem uma filha, e sua esposa não tinha conhecimento a respeito do envolvimento com a menina.

>>'Eu sei que tudo isso é proibido': pastor preso por estupro culpa cupido em bilhetes enviados a menina de 12 anos

NOTA

Através de nota, o pastor presidente da ADMAC e comandante Nacional da Capelania da UNICEV, Gilson de Oliveira, informou o afastamento de Soares.

“Em face das acusações e da extrema gravidade dos fatos, foi preventivamente afastado de suas funções eclesiásticas e da Capelania, podendo, respeitando o direito ao contraditório, ser afastado definitivamente de suas funções e desligado dos quadros de Pastor e Capelão”.

Oliveira destacou ainda que a igreja e a capelania não compactuam com a conduta adotada pelo pastor Soares e que prezam pelos bons costumes e valorização dos laços familiares.

SUPORTE ESPIRITUAL E PSICOLÓGICO PARA MENINA

Em outro trecho da nota oficial, o presidente da instituição disse que já está em ação para prestar o suporte espiritual e psicológico necessário para a menina, aos familiares dela e do acusado:

“Pela prática cristã e da própria Capelania, o acusado terá também o apoio devido por questão de consideração humanitária, sem ignorar a necessidade da aplicação das ações corretivas dos órgãos competentes”, destacou Oliveira no comunicado.

Por fim, a ADMAC e a Capelania da União Nacional e Internacional de Capelães Voluntários (UNICEV) se colocaram à disposição para cooperar com as investigações e o esclarecimento dos fatos.

PRISÃO PREVENTIVA

O Ministério Público assumiu o caso e pediu à Justiça um mandado de prisão preventiva, para que o pastor seja mantido na cadeia pública de Peruíbe até o fim do processo.

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