Nesta nesta quarta-feira (15), acontece a primeira edição do Conexão Nordeste. Falando sobre os protestos nacionais contra os cortes na educação, que acontecem nesta quarta, participam do programa Larissa Alves, Glenna Cherice e Thais Borges, do Jornal do Commercio, O Povo e Correio, do Recife, Ceará e da Bahia, respectivamente. O programa deve acontecer quinzenalmente nas redes sociais dos jornais envolvidos.
Atos contra os cortes do governo Jair Bolsonaro (PSL) na educação acontecem em todo o País, nesta quarta-feira (15). No Recife, manifestantes se concentraram em frente ao Ginásio Pernambucano, na Rua da Aurora, área central da cidade.
Logo cedo, por volta de 6 horas, algumas dezenas de estudantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) bloquearam o cruzamento das avenidas 13 de Maio e da Universidade, no Benfica. Eles usaram carteiras escolares para impedir o tráfego. O local foi novamente ocupado no fim da manhã.
Estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino públicas e particulares participam do ato contra os cortes na Educação, que partiu da praça do Campo Grande e chegou, no início da tarde, à Praça Castro Alves, na Bahia. As aulas foram suspensas em diversas escolas de Salvador, por causa da manifestação.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, está na Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (15), para detalhar como será feito o bloqueio de verbas de universidades públicas e institutos federais.
A convocação de Weintraub foi aprovada pelos parlamentares nessa terça-feira (14), por 307 votos a 82.
O Ministério da Educação (MEC) garante que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos. Segundo o MEC, o bloqueio preventivo atingiu apenas 3,4% das verbas discricionárias das universidades federais, cujo orçamento para este ano totaliza R$ 49,6 bilhões. Deste total, segundo o ministério, 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.
De acordo com o ministério, 13,83% (ou R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) diz respeito àquelas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas – já contingenciadas anteriormente pelo governo federal.
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