Uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), de acordo com a produção do Por Dentro com Cardinot, aponta que fraudes e tentativas de golpes em instituições bancárias tiveram alta de 80% durante a pandemia do novo coronavírus. Em entrevista ao programa, nesta segunda-feira (28), o chefe de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, explicou como o que as pessoas devem fazer para não ter os dados roubados do FGTS, auxílio emergencial e o dinheiro de pagamentos de boletos.
O golpe mais comum, de acordo acordo com Giovani Santoro, é feito através de links que são compartilhados no Whatsapp ou recebidos por e-mail. Diante disso, o alerta é para ficar atento e desconfiar para não cair em golpes pela internet.
‘’A primeira dica é procurar sempre o site oficial. Por exemplo, se você procura o site da Caixa, vai estar lá vários avisos de que não faz esse tipo de procedimento. Sempre certifique nos órgãos oficiais e não preencha nenhum formulário com dados pessoais. Se você compartilhar, acaba sendo um propagador do link para atingir outras pessoas. Desconfiem sempre, mesmo que seja uma pessoa de confiança. Não faça nenhum tipo de procedimento de segurança, vindo de banco, loja ou empresa. Eles não fazem esse tipo de procedimento’’, explicou o chefe de comunicação da Polícia Federal.
Ainda segundo Giovani Santoro, os bandidos enviam um vírus para o celular ou computador e roubam todos os dados pessoais arquivos ou digitados posteriormente, permitindo que sejam feitas ações com o nome da vítima do golpe. No caso do procedimento de segurança ou atualização de cadastro, o processo só é feito através do aplicativo oficial ou presencialmente, e não por meio de um link qualquer.
‘’Quando a pessoa clica, vai ser instalado um vírus espião. Tudo aquilo que for digitado no teclado vai ser enviado para o e-mail do bandido. (Eles) podem abrir contas correntes, saca dinheiro do FGTS e do auxílio emergencial. Quando a pessoa ver, está recebendo dívida que não fez e também tendo a conta invadida. Tem que ter muito cuidado’’, orientou.
Caso você tenha clicado no link e seu aparelho esteja com vírus, Giovani Santoro também informou que seus documentos podem ser clonados durante a impressão. Para evitar esse problema, é preciso checar algumas informações no arquivo que foi impresso.
‘’Às vezes, o computador ou celular está tão infectado (pelo vírus), que o simples fato de imprimir um boleto vai estar clonado. Antes de autorizar a transação pelo caixa eletrônico ou na internet, verifique quem está recebendo o dinheiro e confirme se o CNPJ e o nome é da empresa, se não você vai pensar que está liquidando (a dívida), mas estará colocando o dinheiro na mão do bandido’’, concluiu Giovani Santoro.
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