Um estudo realizado pelo Hospital Metodista de Houston, nos Estados Unidos revela que mutações deixam o novo coronavírus cada vez mais resistente e contagioso. A pesquisa foi publicada na plataforma MedRxiv analisou mais de 5 mil genomas de pessoas recuperadas da primeira onda de casos do novo coronavírus. Em entrevista ao Por Dentro com Cardinot, o diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, Antônio Bandeira, explicou os fatores que que podem deixar o novo coronavírus mais perigoso.
‘’Você vai tendo sub cepas diferentes. A análise aponta que uma cepa começa a disparar. Um norte-americano fez um levantamento que em uma cidade havia um crescimento muito grande e outra não. Na cidade com muitos caos, você tinha uma cepa que foi rapidamente espalhando pela cidade. Isso não acontece só nos Estadas Unidos. Acontece no Brasil, Equador, na Itália e em outras partes do mundo. O vírus não fica parado. Pega um pedaço da nossa membrana quando sai e gera no organismo pequenas mutações. Muitas não levam a nada, mas outras são capazes de infectar com mais intensidade’’, explicou.
Ainda de acordo a pesquisa americana, a mutação pode ter relação com o aumento do número de "coroas" do novo coronavírus, que interfere na fixação das células. A mutação ficou conhecida pelos cientistas do hospital Metodista de Houston como D614G, por causa das cepas (grupo de descendentes que compartilham semelhanças morfológicas ou fisiológicas).
‘’O que aconteceu é que o vírus está passando por milhões de pessoas no mundo inteiro e sub cepas que podem ser mais transmissíveis, ou seja, elas facilmente se transmitem de uma pessoa para outra. O que vai exigir não é a gente desprezar máscara ou distanciamento. Pelo contrário, buscar máscaras melhores, como a N-95, para prevenir desse potencial chegada e seleção desse tipo de vírus. No momento que ele infecta uma pessoa, você uma monte de sub cepas’’, contou.
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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