A mulher, que foi espancada pelo marido com um pé de cabra, esteve no programa Por Aqui nesta terça-feira (20).
Ainda muito abalada com tudo o que aconteceu, ela esteve acompanhada da Patrulha Maria da Penha e conversou com a delegada e deputada estadual Gleide Ângelo.
Apesar do esforço para conceder entrevista, a produção da TV Jornal respeitou o direito da vítima e não forçou um pronunciamento por parte dela.
''Está ainda muito nervosa, apreensiva e fragilizada, mas estamos dando apoio para que a dor (sentimental) dela minimize", disse Débora Lourdes da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal de Camaragibe.
"Ela se preocupa com o cuidado dos filhos e da família, mas a rede de proteção está a serviço da mulher. (A vítima) já foi atendida por uma psicóloga e está sendo acompanhada pelos profissionais'', complementou.
De acordo com a Secretaria de Defesa Social (SDS), de janeiro a junho deste ano, foram registrados 19.955 casos de violência doméstica:
Apesar da vítima das agressões em Camaragibe já estar com a medida protetiva, ela segue com medo.
Neste mês de julho, as agressões do DJ Ivis contra e ex-esposa causaram revolta nas redes sociais. O caso reacendeu o alerta para o aumento da violência doméstica.
Diante disso, a TV Jornal entrevistou a desembargadora do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Dayse Andrade, para explicar como as vítimas podem se proteger dos agressores.
As três etapas da medida protetiva inseridas na Lei Maria da Penha, segundo a desembargadora do TJPE:
De acordo com a desembargadora, a medida protetiva é um recurso que pode funcionar melhor se a mulher incluir no pedido o monitoramento eletrônico, pois ela irá saber se o agressor estará descumprindo a lei.
Um equipamento é entregue desde que seja solicitado pela vítima da agressão. A ex-mulher do DJ Ivis pode recorrer à essa decisão.
> Justiça nega pedido de DJ Ivis para proibir ex de divulgar vídeos e falar sobre agressões
''Um dos mecanismos mais eficientes é quando a medida protetiva é incluída na monitoração eletrônica", disse ela.
"O agressor fica acompanhado 24 horas por dia e a mulher recebe um equipamento também, para quando o homem se aproxima do espaço em que a Justiça impede, a mulher sabe que quando o agressor está nas redondezas", contou.
"O monitoramento vai avisar a Justiça quando ele violar a área em que ele está proibido de passar'', completou.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.