A acetilcisteína é uma medicação do tipo antitússica ou expectorante, ou seja, voltada para o tratamento de tosse e secreções respiratórias.
O remédio, vendido normalmente como xarope, é encontrado sob os nomes comerciais NAC, flucistein, Fluimucil, Cistel, etc., ou pela forma genérica acetilcisteína ou N-acetilcisteína.
Mas, afinal, para que serve a acetilcisteína e como funciona a medicação?
Tanto a acetilcisteína quanto a N-acetilcisteína são indicadas para o tratamento de tosses provocadas por:
Além disso, a medicação tem uma indicação curiosa: ela também é utilizada como antídoto nos casos de intoxicação por paracetamol. Isso porque o remédio impede a metabolização do analgésico, bastante tóxico para o fígado.
A acetilcisteína age modificando a consistência da secreção produzida no pulmão para que esta se torne mais fluída e possa ser eliminada pela tosse mais facilmente.
Por essa razão, o remédio é indicado nos casos em que há dificuldade para expectorar e a secreção esteja viscosa ou densa.
O medicamento pode ser encontrado em farmácias principalmente na forma de xarope, tanto pediátrico quanto para adultos.
O que muda é a orientação sobre a dosagem para crianças e adultos, que, além de ser diferente na bula, pode mudar de acordo com a necessidade e a orientação médica.
Além das versões em xarope, a acetilcisteína pode ser encontrada nas formas em pó ou granulada (como os comprimidos efervescentes) nas farmácias, ou líquida para injeção e nebulização em ambientes hospitalares.
As principais reações adversas do uso da acetilcisteína são náusea, vômito e diarreia. Em alguns casos, podem surgir erupções na pele ou urticária.
No caso dos comprimidos efervescentes, o sal presente na composição pode ser prejudicial para pessoas com cirrose, insuficiência renal (nos rins) e doenças cardíacas. O uso da forma injetável pode, de forma rara, causar uma reação alérgica grave.
Gestantes e idosos devem seguir a prescrição de um médico para utilizar a medicação. Somente a avaliação de um profissional pode indicar se o uso da acetilcisteína deve ser feito.
Por ser vendido sem prescrição e ter um baixo custo, a acetilcisteína está sujeita a um dos principais riscos da automedicação: o alívio dos sintomas pode mascarar a presença de doenças mais graves.
Por isso, é sempre importante buscar orientação médica antes de utilizar qualquer medicamento.
Apesar de ter sido testada para o tratamento de pacientes graves da covid-19, não foram observados benefícios no uso da acetilcisteína em casos de infecção pelo coronavírus.
*Com informações da Veja Saúde
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