Caracterizado pela dificuldade do organismo em absorver o hormônio insulina, o diabetes não é uma doença nova.
Cerca de 16,8 milhões de brasileiros sofrem com a doença apenas no Brasil, segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF).
No entanto, o diabetes mellitus, marcado pela alta concentração de glicose no sangue, ainda gera muitas dúvidas entre a população. Por outro lado, a condição também é associada a muitas afirmações errôneas.
Algumas dessas noções comuns são, por exemplo, que comer doces causa diabetes, ou então que pessoas com a doença não podem consumir frutas. Confira, nesta matéria, alguns mitos e verdades sobre o diabetes.
Mito. Na verdade, é preciso ter pré-disposição genética ao diabetes para desenvolver a doença. Outras associações, como obesidade e sedentarismo também são fatores importantes nessa equação.
Desse modo, o fato isolado de se consumir doces não leva ao diabetes. Vale destacar, contudo, que o consumo de açúcar deve ser feito com moderação.
Mito. As frutas são ricas em carboidratos, mas podem ser consumidas em porções controladas. A recomendação, no entanto, é de quatro porções diárias, já que as frutas contêm o açúcar frutose, que quando consumido em excesso pode levar a um descontrole glicêmico.
Fernando Valente, médico endocrinologista e coordenador de Comunicação da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), orienta as pessoas com diabetes a dar preferência às frutas mais fibrosas, como maçã, pêra, limão e laranja.
"As com alto índice de gordura, como o abacate, também terão menor índice glicêmico e o carboidrato será absorvido lentamente", complementa.
Verdade. Não somente o chá, mas o café e a canela possuem propriedades antioxidantes que ajudam na redução da glicemia. Contudo, faltam estudos científicos robustos comprovando a eficácia de chás e plantas medicinais.
De modo geral, o chá pode ser incluído na dieta. Vale lembrar que, embora reduza os fatores agravantes do diabetes, a bebida não possui efeitos curativos.
Mito. Embora tenha origem natural, o mel ainda possui um alto teor de glicose e frutose. A ingestão do líquido, nesse caso, deve ser controlada e compensada na dieta como quaisquer outras fontes de açúcar.
Apesar de ter um índice glicêmico inferior ao do açúcar refinado, o mel ainda pode levar a alterações na glicemia e provocar um descontrole do diabetes.
* Com informações do site da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e do portal da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - Regional São Paulo (SBEM-SP)
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