Diretores de duas empresas de ônibus que atuam na cidade de São Paulo - Transwolff e Upbus - foram preso na manhã desta terça (9) como parte de uma operação realizada pelo Ministério Público de São Paulo, sob suspeita de ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Na operação, são cumpridos 52 mandados de busca e apreensão em cidades da Região Metropolitana de São Paulo e em municípios do interior.
As buscas têm como alvo as garagens dessas empresas de transporte, bem como as residências e os escritórios dos indivíduos envolvidos. Em uma das propriedades, foram encontrados armamentos, incluindo fuzis e revólveres, além de quantias em dinheiro e joias.
A operação conta com a colaboração da Receita Federal, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Militar.
COMO FICAM AS LINHAS AFETADAS?
Por ordem do Tribunal de Justiça de São Paulo, a SPTrans, empresa municipal responsável pela gestão do transporte coletivo na cidade, assumirá imediatamente a operação das linhas afetadas.
Estas linhas, que atendem aproximadamente 15 milhões de passageiros por mês, são operadas pela Transwolff na zona sul e pela Upbus na zona leste da capital.