Um homem foi preso, na manhã desta sexta-feira (5), suspeito de ter ajudado um amigo a atacar a ex-esposa com um produto químico, na noite de quinta-feira (4), no bairro de Nova Descoberta, na Zona Norte do Recife. De acordo com relatos da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), o preso teria segurado a vítima enquanto o crime acontecia. O marido da vítima ainda está sendo procurado. Os dois tiveram uma relação de quatro anos e têm um filho de 2 anos.
A mulher de 19 anos está internada no Hospital da Restauração e o estado de saúde dela é considerado gravíssimo. De acordo com o Hospital, vítima tem 90% de chances de ficar cega.
Desde janeiro, a Justiça já havia determinado uma medida protetiva contra o ex-marido mas, de acordo com a irmã da vítima, a ordem foi descumprida diversas vezes. “Ela foi em delegacia e nada mudou. Os policiais não fizeram nada, ninguém fez nada para mudar alguma coisa. Ela foi na Delegacia da Mulher e nada. Só com medida [protetiva], mas ninguém prende ele. Eu quero que ele seja preso, porque o que ele fez foi uma crueldade. Minha irmã é capaz de ficar cega por conta dele”, falou a irmã da vítima.
Um homem jogou químico no rosto da ex-mulher no bairro de Nova Descoberta, na Zona do Recife. Segundo testemunhas, o casal teve um relacionamento de 4 anos e se separou recentemente, há cerca de três meses, mas o homem não aceita o fim da relação. Na noite dessa quinta-feira (4), ele esteve na casa da vítima e, com a ajuda de um amigo jogou ácido no rosto da ex mulher, com quem tem um filho de dois anos. Familiares contaram que o suspeito, que tem 27 anos, sempre batia na esposa. Além disso, a justiça já tinha determinado uma medida protetiva contra ele, mas, por várias vezes, o homem teria descumprido a ordem judicial.
A violência contra a mulher é constante e frequentemente acaba em tragédia. Existe uma história para contar por trás de cada feminicídio, em Pernambuco. O especial Uma por uma contou todas. Em 2018, o projeto mapeou onde as mataram, as motivações do crime, acompanharam a investigação e cobraram a punição dos culpados. Um banco de dados virtual, com os perfis de vítimas e agressores, além dos trágicos relatos que extrapolam a fotografia da cena do crime. Confira o especial Uma por Uma AQUI.
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