Pernambuco tem a estimativa de 438 casos de microcefalia. Dentre eles, 22 crianças tiveram cortado o BPC, no valor de um salário mínimo. As mães se preocupam com a manutenção dos recursos de seus filhos, dentre eles: roupas, suplementos, transporte, alimentação e equipamentos médicos.
Durante o protesto, elas também alegam a falta de auxílio dos pais das crianças com microcefalia, que dificulta ainda mais a situação daqueles que tiveram o benefício cortado. Perda de peso e problemas de locomoção têm se tornado uma rotina.
O benefício também ajuda no tratamento das crianças com microcefalia e, se cortado, poderia interromper o de muitas. Preocupadas com os cortes, mães, algumas mesmo tendo recebido, viajaram horas de lugares no Sertão do Estado, como Serra Talhada e Ouricuri, para protestar contra os cortes do Benefício de Prestação Continuada.
Em nota, o Ministério da Cidadania disse que já está em contato com a União de Mães de Anjos e aguarda o envio dos dados das beneficiárias do BPC para verificação das situações cadastrais.
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