Uma moradora do bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife, enviou uma pergunta sobre infarto para o quadro Pergunte ao Especialista, do Por Dentro com Cardinot. Maria Ramos quer saber como fica a vida sexual após um infarto. Para responder a dúvida, o Por Dentro conversou com o cardiologista Roberto Alecrin. Confira:
O ataque cardíaco ou infarto do miocárdio é a morte das células de uma região do músculo do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa, de acordo com o Ministério da Saúde.
O infarto tem como principal causa a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a deixá-las obstruídas. De acordo com o Ministério da Saúde, infarto acontece, na maioria dos casos, quando uma dessas placas se rompe, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
Ainda segundo a pasta, o infarto pode acontecer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída. Em casos raros, conforme o ministério, o infarto pode ocorrer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.
O infarto tem como principal sintoma a dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. O desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. "Esses sinais costumam ser acompanhados de suor frio, palidez, falta de ar, sensação de desmaio. Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente", destaca o Ministério da Saúde. Vale ressaltar que, nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ocorrer sem sinais específicos. Sendo assim, é importante estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
O tabagismo e o colesterol em excesso são principais fatores de risco do infarto, pois podem levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. De acordo com o Ministério da Saúde, os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
"O infarto é uma emergência que exige cuidados médicos o mais rápido possível. Identificar os sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada", explica a pasta.
A prevenção do infarto consiste em praticar regularmente exercícios físicos, se alimentar adequadamente e não fumar. A prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade também são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
Com informações do Ministério da Saúde
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