Recife é a primeira capital a receber túmulos biosseguros por causa do coronavírus; entenda

O objetivo é evitar que corpos infectados com a covid-19 infectem o solo
O enterro foi no Cemitério Municipal Parque das Palmeiras Foto: Filipe Jordão/ JC Imagem


Com o objetivo de evitar que corpos infectados com o coronavírus possam contaminar o solo e lençol freático durante a decomposição, o Recife recebeu a tecnologia de biossegurança em um cemitério público, sendo a primeira capital brasileira a receber os túmulo biosseguros. Mais de mil gavetas estão sendo construídas no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife. O primeiro lote vai ser entregue em 15 dias.

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Por causa do momento delicado, uma fábrica em Abreu e Lima, no Grande Recife, corre contra o tempo para entregar pedidos desse tipo de material. É que o Cemitério de Santo Amaro é o primeiro cemitério público em uma capital a fazer o pedido de construção de túmulos biosseguros. Mais de mil estão sendo construídos. O primeiro lote fica pronto em 15 dias

Maior resistência

As gavetas biosseguras são mais resistentes, feitas com uma resina especial de garrafa pet e a estrutura de sustentação é construída com bagaço de cana, fibra de coco e metralha.

Procedimento

Quando estiverem prontos, os túmulos serão monitorados remotamente atraves de sensores. Os gases e o chorume, oriundos da decomposição dos corpos, serão tratados.

Atualmente, os cadáveres de pessoas mortas com covid 19 ou com suspeitas da doença estão sendo envelopados com plástico. Porém, de acordo com o diretor da fábrica, Guilherme Lithg, esse processo pode trazer problemas para os cemitérios a longo prazo.

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