Subiu para 22 o número de casos da síndrome inflamatória pediátrica associada à covid-19, em Pernambuco, segundo dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado, nessa terça-feira (22).
Quatro novos casos da doença foram confirmados, pelo órgão. As vítimas tinham ente 1 e 14 anos de idade e moravam no Recife, em Jaboatão dos Guararapes, na RMR, e em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata.
Todas já receberam alta. Duas meninas, moradoras do Recife, uma com 11 anos e outra com 1 ano e 11 meses, morreram vítimas da doença.
Do total de casos, 20 são de Pernambuco:
Recife (6 - entre eles, 2 óbitos), Caruaru (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Goiana (1), Sirinhaém (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Timbaúba (1), Flores (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), Vitória de Santo Antão (1) -
Dois casos são de outros estados (Alagoas e Piauí), mas procuraram atendimento médico em PE.
Entre os sintomas da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica associada à covid-19, estão febre persistente, acompanhada de um conjunto de manifestações, como pressão baixa, conjuntivite, manchas no corpo, diarreia, intensa dor abdominal, náuseas, vômitos e comprometimento respiratório, entre outros sinais.
A pediatra Ângela Rocha contou que as vítimas podem apresentar os sintomas da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica dentro de dias ou semanas, mesmo que não tenha sido infectada pelo novo coronavírus.
Essa questão também foi comentada pelo presidente do Cremepe e ele afirmou que se trata de um ‘’grande problema’’. "A criança é assintomática. Esse é o grande problema. Ela pode ter a doença e não apresentar os sintomas (no caso da covid-19)'', explicou.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremepe), Mário Fernando Lins, o medicamento já está disponível na rede pública de saúde e os hospitais de referência podem fazer a solicitação.
Os casos da síndrome rara associada à covid-19 atinge crianças e adolescentes."Nós conseguimos a garantia de mais 20 leitos de UTI para crianças; a imunoglobulina, que é importante na fase aguda da doença, já está viável na rede pública (de saúde) e os gestores podem solicitar dos estoques que foram remanejados. Os casos que são diagnosticados são encaminhados’’, afirmou.
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