O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, reforçou nessa quarta-feira (23) em coletiva de imprensa que a estabilidade do número de casos do novo coronavírus (covi-19), não significa que a pandemia está controlada.
Por meio de decreto publicado na última quinta-feira (17), o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, prorrogou o "estado de calamidade pública" em todos os municípios do estado e no distrito estadual de Fernando de Noronha por mais 180 dias. A adiação se dá por conta da pandemia do novo coronavírus.
Em 20 de março, 8 dias após as primeiras confirmações de casos da doença causada pela covid-19 no Estado, o governo havia publicado decreto com a implantação da calamidade pública. O texto tinha prazo de 180 dias e expirou nessa quarta-feira (16). Atualmente, Pernambuco já contabilizou 138.568 casos confirmados e 7.933 óbitos pelo covid-19.
"Fica declarada a existência de situação anormal caracterizada como “Estado de Calamidade Pública” em razão do Desastre de Doenças Infecciosas Virais, por um período de 180 (cento e oitenta) dias, nos Municípios do Estado de Pernambuco e no Distrito Estadual de Fernando de Noronha", dizia decreto.
Dentre as justificativas para a prorrogação, o governo alegou que o índice de contaminação do covid-19 permanecia elevado, tendo "efeitos devastadores na vida das pessoas".
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
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