A família da estudante de gastronomia, cujo corpo foi encontrado no Canal Lava Tripa, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, está revoltada. O suspeito de cometer o crime, o ex-companheiro da vítima, foi preso nessa terça (1º).
O corpo da mulher foi encontrado próximo à casa do suspeito, e a polícia fez diligências para encontrá-lo.
Ela contou que o suspeito tinha problemas, mas que a mãe não acreditava que ele fosse fazer algo ruim. "A gente acha que nunca vai acontecer. Ela tinha esse pensamento 'Ele faz isso, é muito agressivo, mas ele não seria capaz de fazer nada contra mim, contra vocês'. Era o que ela queria acreditar", afirmou a filha da vítima, Alice Letícia..
A família da estudante de gastronomia pede justiça. Segundo a filha dela, eles não vão parar até que o homem pague por seus crimes, para que ele também não possa voltar a repeti-los, com outras vítimas.
"Minha mãe é mais um caso de feminicídio, como muitos outros e não vai ficar impune. Eu vou dar a minha vida. eu vou criar redes sociais, eu vou sempre estar relembrando o caso dela, para não ser esquecido, para não ser mais um caso de feminicídio apenas. Não vai trazer de volta, não vai arrancar a dor, não vai aliviar, mas eu não quero que outra mulher passe por isso, porque se ele fez isso com a minha mãe, ele pode fazer com qualquer uma. Eu quero que ele pague pelo que ele fez, eu quero que ele apodreça na cadeia, porque é o que ele merece. Eu não tenho raiva dele, eu tenho indiferença. Eu só sinto nojo de ele olhar na minha cara e dizer que não fez nada e que ela estava bem, enquanto ele sabia o que tinha feito"
O corpo de uma mulher, de 47 anos, que não teve o nome revelado, foi encontrado em avançado estado de decomposição no Canal da Lava Tripa, que fica localizado por trás da Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, Grande Recife, na tarde dessa quarta-feira (1º).
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou a remoção. Segundo informações de familiares, a mulher estava desaparecida desde a noite do último domingo (29), quando teria saído para um pagode com o companheiro e, na volta, teria ido dormir na casa dele, que fica às margens do canal.
Ainda de acordo com os parentes, o casal teria reatado o relacionamento há pouco tempo. Os filhos da vítima acreditam que esse homem pode ter cometido o crime. De acordo com o Instituto de Criminalística (IC), a mulher não apresentava sinais de lesão por arma branca ou arma de fogo, mas pode ter sido vítima de esganadura. Ainda segundo a perícia, o tempo de decomposição do corpo indica que ela foi morta no domingo.
Veja a cobertura no Bronca 24h desta quinta-feira (2), a partir do minuto 28:
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