O município de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, tem 32km de praia. Oito, das nove localizadas na cidade já foram atingidas pela manchas de óleo. Até o momento, apenas Porto de Galinhas está sem registro de manchas.
A praia do Cupe, vizinha a Muro Alto, ficou com a faixa de areia tomada por manchas de óleo. Por causa disso, mais voluntários entraram em ação pra tentar salvar outra praia pernambucana.
As partículas pequenas estavam espalhadas por toda extensão da praia, cerca de 3km, até Muro Alto. Em um verdadeiro trabalho de formiguinha, 400 voluntários trabalharam duro para limpar a praia. Os hotéis e resorts situados na região também mobilizaram os funcionários nessa corrente do bem.
De acordo com o secretário de meio ambiente de Ipojuca Erivelto Lacerda, mais de 3 mil pessoas estão envolvidas no trabalho de limpeza e monitoramento das praias. Ainda segundo ele, o comitê de crise vai ficar em alerta o tempo necessário, até que as praias fiquem totalmente sem riscos. E, mesmo com a situação, Lacerda garante que todas as praias de Ipojuca estão liberadas.
No sábado (19), uma ação conjunta conseguiu retirar mais de 30 toneladas de óleo de sete praias de Pernambuco. Na tarde deste domingo, durante entrevista coletiva, o almirante Leonardo Puntel, comandante de Operações Navais e que coordena as operações relacionadas ao desastre ambiental, disse que as manchas estão restritas agora ao litoral de Pernambuco, na região de Cabo de Santo Agostinho.
“Pelo desconhecimento da origem do incidente, não se pode determinar por quanto tempo ainda persistirão as ocorrências de manchas no litoral do Nordeste, apesar de todo o esforço desenvolvido nesse sentido. Por isso, é fundamental que as equipes mobilizadas permaneçam alertas, para a pronta atuação”, disse a Marinha.
O comandante voltou a reiterar que o óleo encontrado nas praias não é de origem brasileira e que as investigações para apurar as responsabilidades pelo desastre ambiental, que atingiu cerca de 2.250 km de extensão do litoral, seguem.
“O óleo cru, que sabemos não ser produzido ou processado no Brasil, causa grande impacto em nossa biodiversidade e traz prejuízos socioeconômicos às localidades atingidas”, disse a Marinha.
O último balanço, divulgado ontem (19) pelo Ibama, diz que o óleo já atingiu 201 localidades de 74 municípios no litoral do Nordeste. Até o momento, 35 animais foram conhecidamente afetados: 17 tartarugas marinhas morreram, 11 vivas; duas aves com óbito e duas vivas; e um peixe morto.
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