Mais de 41 mil postos de saúde em todo o país abrem as portas neste sábado (4) para o Dia D de vacinação contra a gripe.
A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começou no último dia 10 e segue até 31 de maio.
A meta, segundo o Ministério da Saúde, é imunizar pelo menos 90% de 59,5 milhões de pessoas. Até o dia 30 de abril, 12,2 milhões de pessoas haviam sido vacinadas.
Devem receber a dose crianças com idade entre 6 meses e menores de 6 anos; grávidas em qualquer período gestacional; puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos; professores de escolas públicas e privadas; pessoas com comorbidades e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
Profissionais das forças de segurança e salvamento também passaram a fazer parte do público-alvo da campanha neste ano.
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De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros das Forças Armadas, totalizando 900 mil pessoas.
Cobertura
De acordo com o ministério, até o dia 30 de abril, 12,2 milhões de pessoas haviam sido imunizadas.
O número representa 21% do total de grupos que devem receber a dose. O público com maior cobertura, até o momento, é o de puérperas, com 38,8%, seguido pelas gestantes (33,4%); indígenas (27,6%); crianças (26,4%); idosos (21,5%); trabalhadores de saúde (17,1%) e professores (14,2%).
A dose utilizada este ano sofreu mudanças em duas das três cepas que compõem a vacina e protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no Hemisfério Sul ao longo de 2018, conforme determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS) – incluindo o H1N1.
“A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença”, informou o Ministério da Saúde.
Casos
Este ano, até 20 de abril, foram registrados 427 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave por influenza em todo o país, com 81 óbitos.
Até o momento, o subtipo predominante no país é o vírus influenza A (H1N1), que responde por 213 casos e 55 óbitos.
Segundo o ministério, todos os estados estão abastecidos com o fosfato de oseltamivir, indicado para o tratamento contra o H1N1, e devem disponibilizá-lo de forma estratégica em suas unidades de saúde.
O tratamento deve ser realizado, preferencialmente, nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
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