Está em andamento, neste mês, a campanha Setembro Amarelo, de prevenção ao suicídio, considerado um problema de saúde pública.
Todos os anos, 800 mil pessoas tiram a própria vida no mundo. No Brasil, são 12 mil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o campeão mundial em casos de transtorno de ansiedade e ocupa o segundo lugar em transtornos depressivos, que podem levar ao suicídio.
O Ministério da Saúde lançou, nessa quinta-feira (10), Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, as Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida, uma série de atividades educativas, itinerantes e on-line, que contemplam a realização de quatro ciclos de promoção e prevenção em saúde.
No primeiro ciclo, as ações são voltadas à prevenção do suicídio e da automutilação, a partir do Setembro Amarelo. A iniciativa foi apresentada em cerimônia no Palácio do Planalto, Brasília (DF).
“A problemática da saúde mental como resultado da pandemia precisa ser tratada de maneira direta, com programas sérios e de qualidade, para que a gente não perca ainda mais pessoas”, destacou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, durante o evento.
As atividades incluem cursos a distância, encontros, palestras e elaboração de materiais para ampliar o atendimento em saúde, a formação nas escolas e nas comunidades. O objetivo é qualificar o conhecimento de profissionais da área, conselheiros tutelares, professores, líderes sociais, religiosos e de entidades beneficentes, tornando-os multiplicadores da prevenção.
A iniciativa é desenvolvida em parceria com os ministérios da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da Educação e entidades como a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Os conteúdos educativos de prevenção ao suicídio estão disponíveis no site prevencaoevida.com.br, onde as inscrições para as atividades já estão abertas e de forma gratuita. O portal também abriga cartilhas e videoaulas. O público-alvo são adolescentes entre 11 e 18 anos e multiplicadores.
Para a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde (SGTES), Mayra Pinheiro, o projeto é mais um aliado no combate à chamada quarta onda da Covid-19, relacionada ao aumento de casos de doenças mentais decorrentes da pandemia.
“Nós estaremos incorporando ao SUS a relação nacional de medicamentos especificamente voltados a doenças mentais. Estaremos colocando à disposição da população, nos próximos meses, as práticas integrativas, para que haja terapia complementar para as pessoas que vão procurar psicólogos e psiquiatras e que tiveram gatilho para iniciar doença mental decorrente das aflições por causa da Covid-19”, explicou a Secretária.
As ações baseiam-se na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), adotada como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS) para a formação e o desenvolvimento dos seus profissionais, buscando articular a integração entre ensino, serviço e comunidade.
Além de Brasília, o projeto também será apresentado em Fortaleza (11 e 12 de setembro), Belo Horizonte (18 de setembro) e Curitiba (24 de setembro).
O Brasil é o país que mais registra transtornos de ansiedade e o segundo no ranking mundial de transtornos depressivos.A situação só foi agravada, com o isolamento social para combater a pandemia da covid-19.
Desde o final de agosto, a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) promove ações voltadas à saúde mental, na expectativa de aumentar o bem-estar do brasileiro diante da pandemia da Covid-19. Uma delas foi o Mentalize: sinal amarelo para a saúde mental.
Em três encontros on-line, especialistas falaram sobre saúde da criança e do adolescente, dos trabalhadores e dos idosos, com o objetivo de desmistificar o assunto. Os programas podem ser assistidos de forma gratuita no canal do Youtube do Ministério da Saúde.
Nos próximos meses, as Ações de Educação em Saúde em Defesa da Vida também irão abordar mais três assuntos de forma inédita: gravidez na adolescência, uso de drogas lícitas e ilícitas e ética da vida (relacionada à prevenção da violência contra crianças, mulheres e idosos). Assim como na prevenção ao suicídio e da automutilação, as outras temáticas também vão promover atividades educativas e itinerantes.
“Com essas ações, o Ministério da Saúde espera levar à sociedade conhecimento de qualidade para que nós possamos, em um futuro bem próximo, reduzir esses tristes indicadores que afligem a sociedade brasileira”, concluiu a secretária Mayra Pinheiro.
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