Após a prisão em flagrante, nesta segunda-feira (11), do anestesista Giovanni Quintella pelo estupro de uma paciente durante o parto cesáreo, a mãe de outra paciente do médico veio a público relatar ter percebido sinais de abuso sexual na própria filha.
Em entrevista à TV Globo, a mãe da paciente disse ter percebido "sobre o rosto e sobre o pescoço dela algumas casquinhas secas, brancas" após a filha ter voltado da mesa de cirurgia, ainda sob efeito do anestésico.
De acordo com ela, a filha, paciente de Giovanni na ocasião, disse que o suspeito "ficou perto da cabeça" o tempo todo. A filha narrou à mãe que ele estava "todo o tempo falando: 'Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila'".
A mãe da paciente foi ouvida pela polícia na Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, nesta segunda-feira (11). As informações são do portal g1.
Responsável pelas investigações do caso, a delegada Bárbara Lomba relatou espanto com os fatos apurados.
"Nunca tinha visto nada parecido. A gente tem 21 anos de atuação na polícia, acostumados com atrocidades, toda sorte de violência", disse.
Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, foi filmado por funcionárias do Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João de Meriti, abusando sexualmente uma paciente.
Na ocasião, elas desconfiaram do anestesista ao perceberem que ele dava uma quantidade excessiva de sedativos para as grávidas e decidiram trocar a sala de cirurgia para conseguir gravar o momento.
O anestesista foi preso em flagrante nesta segunda-feira (11), suspeito de estuprar uma mulher grávida durante a operação de parto cesáreo.
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) declarou ter determinado a abertura de processo para investigar o caso e expulsar o médico.
O presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz, afirmou que “as cenas são absurdas”. A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde também repudiaram a conduta.
“Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor”, disseram.
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