O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 32 anos, foi preso em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11), suspeito de estuprar uma paciente grávida durante um parto cesáreo.
O caso veio à tona após funcionárias do Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, no município de São João de Meriti, Rio de Janeiro, registrarem em vídeo a ação de Giovanni.
Elas desconfiaram da conduta do médico ao perceberem que ele dava uma quantidade excessiva de sedativos para as grávidas sob sua responsabilidade.
Na ocasião, elas trocaram a sala de cirurgia para conseguirem filmar o ocorrido. No vídeo, Giovanni é flagrado abusando sexualmente de uma paciente enquanto participava do procedimento cirúrgico.
Segundo apurou o portal g1, ele já trabalhou em mais de dez hospitais públicos e privados.
As imagens registradas pelas funcionárias do hospital mostram a grávida deitada na maca e inconsciente enquanto a equipe se prepara para realizar a cesariana.
Mesmo próximo aos colegas, o anestesista Giovanni Quintella abre o zíper da calça e coloca o pênis para fora. Ele violenta a mulher por cerca de dez minutos. Ao terminar, limpa a vítima com um lenço de papel.
O vídeo foi suficiente para que a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti decretasse a prisão em flagrante de Giovanni.
O momento em que a policial dá voz de prisão ao médico também foi registrado. No vídeo, ele parece surpreso com a informação: "Há um vídeo?".
Após a prisão em flagrante de Giovanni Quintella, a mãe de outra paciente do anestesista veio a público relatar ter percebido sinais de estupro na própria filha.
Em entrevista à TV Globo, ela diz ter percebido "sobre o rosto e sobre o pescoço dela algumas casquinhas secas, brancas" depois que a filha voltou da mesa de cirurgia, ainda sob efeito dos sedativos.
De acordo com a mãe, a paciente disse que Giovanni "ficou perto da cabeça" o tempo todo. A filha contou à mãe que o suspeito estava "todo o tempo falando: 'Não, fica calma, relaxa, dorme, fica tranquila'".
O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) declarou ter aberto um processo para investigar o caso e decidir pela expulsão do médico.
O presidente do Cremerj, Clovis Bersot Munhoz, disse que "as cenas são absurdas". A Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde também vieram a público para repudiar a conduta.
"Informamos que será aberta uma sindicância interna para tomar as medidas administrativas, além de notificação ao Cremerj. A equipe do Hospital da Mulher está prestando todo apoio à vítima e à sua família. Esse comportamento, além de merecer nosso repúdio, constitui-se em crime, que deve ser punido de acordo com a legislação em vigor", declararam.
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