Devastada com a morte do filho, a mãe de Miguel Otávio Santana da Silva, Mirtes Renata, contou em entrevista à TV Jornal que Sarí Mariana Costa Gaspar Corte Real, autuada por homicídio culposo e liberada mediante pagamento de fiança, pediu perdão quando quando se encontram em depoimento sobre a morte da criança que caiu do 9º andar do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, conhecido como Torres Gêmeas, no bairro de São José, na área central do Recife.
Em entrevista à TV Jornal, Mirtes revelou o que a patroa, Sarí Mariana Costa Gaspar Corte Real, falou quando as duas se encontraram. ''Ela pediu perdão, disse que me amava muito e minha mãe e que não tinha culpa (morte de Miguel). Foi sem querer'', contou Mirtes.
A mãe de Miguel também contou que não sente raiva e nem ódio de ninguém pelo ocorrido. "Só sinto uma dor muito forte no meu peito. Meu coração está sangrando pelo perda da minha vida, do amor da minha vida. Eu deixava faltar pra mim, mas pra ele não deixava faltar nada. Tinha planos para o futuro dele. Infelizmente, os planos para o futuro do meu filho foram interrompidos", lamentou
A patroa de Mirtes é esposa do prefeito de Tamandaré, Sérgio Hacker. A produção da TV Jornal tentou entrar em contato com ambos e nem com a assessoria da prefeitura, durante toda a tarde desta quinta-feira (04), mas não tivemos resposta até o momento.
Na escola onde o garoto estudava, desde o maternal, todos sabiam que o sonho dele era ser jogador de futebol. No caderno dele, ficaram gravadas as primeiras letras de uma história que foi interrompida após a queda de uma altura de 35 metros.
O pai de Miguel cobrou mais investigações sobre o caso e quer que a dona do apartamento onde a mãe do menino trabalhava explique tudo o que aconteceu. O velório do garoto foi marcado por dor e revolta, no Cemitério de Bonança, no município de Moreno, na Zona da Mata de Pernambuco. Os parentes do menino não conseguiram conter a emoção.
As imagens do circuito de segurança do elevador mostra o momento em que a patroa da mãe de Miguel está com a criança e aperta o botão do elevador. As primeiras investigações apontaram, justamente, para o fato de que a mulher teria permitido que o garoto subisse sozinho, algo que é proibido por lei no Recife.
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