Além da manicure de Sarí Corte Real, o gerente de operações do prédio onde Miguel Otávio Santana morreu também prestou depoimento, nesta sexta-feira (12), na delegacia de Santo Amaro, na área central do Recife. Após ser ouvido pela Polícia Civil, ele concedeu entrevista e afirmou que discorda da fala do ex-síndico do condomínio de luxo Píer Maurício de Nassau, Carlos Nobre, que também já foi ouvido pela polícia.
‘’Nós tivemos algumas declarações do ex-síndico, Carlos Nobre, deixa muito claro que a criança não teria condições de pular a janela e entrar onde estavam os exaustores. Ou seja, fica direcionado que a dona Sarí ou alguém teria colocado a criança lá dentro. Eu discordo plenamente disso. A criança era muito ativa, eu acho que a criança teria condições de entrar e, de repente, aconteceu essa fatalidade’’, afirmou Thomaz Silva, gerente de operações das Torre Gêmeas.
A manicure que estava no apartamento no dia em que Miguel caiu do 9º andar não quis gravar entrevista e ao ser questionada pela equipe de reportagem da TV Jornal sobre a demora em prestar depoimento na delegacia, Eliane informou que só poderia se pronunciar ao ser intimada. "Eu só podia me pronunciar com o convite da delegacia". O advogado dela, Irineu Ferreira, falou com a reportagem e informou que a cliente foi ao apartamento devido à pandemia do coronavírus e ficou a maior parte do tempo dentro da residência.
O depoimento do zelador do prédio durou quase uma hora. Apesar do funcionário não gravar entrevista, ele contou que estava próximo à portaria do prédio, quando ouviu um barulho de queda. Foi ele também quem avisou à mãe do menino que alguém havia caído de uma das janelas.
Segundo informações apuradas pela reportagem da TV Jornal, o delegado Ramon Teixeira, responsável pelo caso, disse que só vai falar sobre o assunto após a conclusão do inquérito.
A morte de Miguel Otávio Santana, de 5 anos, aconteceu dia 02 de junho. O filho da empregada doméstica, Mirtes Renata Souza, ficou sob os cuidados de Sarí - esposa do prefeito de Itamaracá, Sérgio Hacker - enquanto a mãe dele passeava com o cachorro patrões.
Quando o menino quis descer para encontrar a mãe, de acordo com a perícia, Sarí o acompanhou até o elevador de serviço e o deixou sozinho - proibido por lei no Recife. A criança subiu para o 9º andar e caiu de uma altura de 35 metros.
Sarí Corte Real foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas foi liberada após pagar fiança de R$ 20 mil e responde em liberdade.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.