A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica que tem como característica os níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. A pressão alta acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9), fazendo com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A hipertensão é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca.
Em 90% dos casos, o problema é herdado dos pais, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, como os hábitos de vida do indivíduo. Entre eles estão:
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da pressão alta costumam surgir apenas quando a pressão sobe muito. Nesses casos, podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Apesar de não ter cura, a hipertensão tem tratamento e pode ser controlada. O melhor método para o controle vai depender de cada paciente e apenas o médico poderá determiná-lo.
Segundo o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os remédios nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e pelo programa Farmácia Popular. Para retirar o medicamento, basta apresentar um documento de identidade com foto, CPF e receita médica dentro do prazo de validade, que são 120 dias. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do SUS quanto por um médico que atende em hospitais ou clínicas privadas.
A única maneira de diagnosticar a hipertensão é medir a pressão regularmente. Conforme o Ministério da Saúde, o indicado é que pessoas acima de 20 anos de idade realizem a medição da pressão arterial ao menos uma vez por ano. Para quem conta com casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano.
Para controlar a hipertensão, além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
De acordo com o Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL) de 2017, a prevalência de hipertensão autorreferida passou de 22,6% em 2006 para 24,3% em 2017. A pressão alta tende a aumentar com a idade, chegando, em 2017, a 60,9% entre os adultos com 65 anos e mais; e foi menor entre aqueles com maior escolaridade, com 14,8% entre aqueles com 12 anos ou mais de estudo.
De acordo com o estudo, as mulheres ainda continuam com maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão arterial quando comparado aos homens, tendo registrado 26,4% contra 21,7% para eles. Em 2017, as capitais com maior prevalência entre as mulheres foram Rio de Janeiro (34,7%) e Recife (30,0%), e entre os homens, foram Maceió (26,3%) e Natal (26,2%). Para o total, o Rio de Janeiro (RJ) se manteve pelo segundo ano consecutivo como a capital brasileira com o maior percentual de hipertensos.
As alterações hipertensivas durante a gestação estão associadas a complicações graves fetais e maternas e a um risco maior de mortalidade materna e perinatal. A hipertensão gestacional é a principal causa de mortalidade materna nos países em desenvolvimento, sendo responsável por um grande número de internações em centros de tratamento intensivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, em mulheres com pressão alta, a avaliação pré-concepcional permite a exclusão de hipertensão arterial secundária, aferição dos níveis pressóricos, discussão dos riscos de pré-eclâmpsia e orientações sobre necessidade de mudanças de medicações no primeiro trimestre de gravidez.
Mulheres com hipertensão dentro da meta pressórica e com acompanhamento regular geralmente apresentam um desfecho favorável. Por outro lado, mulheres com controle pressórico insatisfatório no primeiro trimestre de gravidez têm um risco consideravelmente maior de morbimortalidade materna e fetal (JAMES; NELSON-PIERCY et al., 2004).
O tratamento da pressão alta leve na grávida deve ser focado em medidas não farmacológicas, já nas formas moderada e grave pode-se optar pelo tratamento usual recomendado para cada condição clínica específica. Independente da etiologia da hipertensão arterial na gestação, é fundamental que a equipe de Saúde esteja atenta ao controle pressórico e avalie a possibilidade de encaminhamento ao serviço de pré-natal de alto risco.
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